Eu adoro música. Todas. Qualquer ritmo, obviamente que não ouço as vulgares, as mal educadas, as que falam mil vezes para eu requebrar até o chão.
Eu creio que devo essa minha fascinação por (boa) música a minha mãe. Quando eu era pequena lembro muito bem de mim e da minha irmã querendo assistir ao "Xou da Xuxa" na televisão no sábado pela manhã e ela, a minha mãe, xispar com a gente da sala porque ela queria ouvir seus discos de vinil. Saíamos amuadas e entre uma brincadeira e outra ficávamos ouvindo as músicas dela. Lembro muito de Roberto Carlos, Belchior, Oswaldo Montenegro, Kleiton e Kledir, RPM, Legião Urbana, Cazuza, Lobão, discos dos temas das novelas.
Eu não sei vocês, mas eu sou daquele tipo de pessoa que se envolve com a música, que sente arrepios na espinha quando a música penetra minha alma, que já foi chorando, no carro, de Joinville a Jaraguá do Sul, ouvindo Djavan, porque estava com saudades da minha irmã e eu ouvia uma música que falava do azul. Minha irmã adora azul. Também já chorei de indignação ouvindo Gonzaguinha e gritando que a gente não tá com a bunda na janela pra passarem a mão nela. Não, a gente não tem cara de panaca. Mas tem gente que pensa que a gente tem, não é mesmo?
Quando estava grávida da Ísis, ainda morando em Joinville, eu e marido fomos até São Bento do Sul quando eu estava com oito meses de gestação porque eu estava pesada, cansada e queria uma piscina (#grávidaefresca). Nos hospedamos num hotel que tinha piscina quente. Durante a noite, ligamos a televisão e estava passando o show de uma banda portuguesa. Sem saber quem, como, por quê, aquelas músicas me prenderam e eu não consegui deixar de assistir a apresentação até o fim. Deitada no ombro do amor da minha vida, esperando minha primogênita. Completude me definia naquele momento.
Depois a vida ficou um tanto corrida e eu dei lugar às músicas infantis por algum tempo. Viciei em boas bandas e músicas infantis. Até que um dia eu resolvi apresentar as minhas músicas aos meus filhos, como minha mãe fez comigo um dia.
E foi neste momento que eu redescobri aquela banda portuguesa de antanho (uhuuu, ora pois): Madredeus. Vício total nos arranjos musicais e na voz maravilhosa da Teresa Salgueiro. Ouço todos os dias e hoje vou deixar para vocês relaxarem e sentirem arrepios na espinha nesta sexta feira, uma bela canção, que fala de amor, de sonhos, de simplicidade e felicidade dos pequenos momentos. O Sonho, Madredeus:
Quem contarUma janela, uma flor, uma fonte de água e o meu amigo. E não havia mais nada.
um sonho que sonhou
năo conta tudo o que encontrou
Contar um sonho é proibido
Eu sonhei
um sonho com amor
e uma janela e uma flor
uma fonte de água e o meu amigo
E năo havia mais nada...
só nós, a luz, e mais nada...
Ali morou o amor
Amor,
Amor que trago em segredo
num sonho que năo vou contar
e cada dia é mais sentido
Amor,
eu tenho amor bem escondido
num sonho que năo sei contar
e guardarei sempre comigo
Que legal conhecrr seu lado musical!
ResponderExcluirCuriosidade: em meu casamento, entrei na igreja ao som de madredeus.
Bjs
sim sim tb sou destas .... e a Bela, sim ela tb é musical (apesar de que estes dias chegou da escola me mostrando que a amiguinha ensinou a ela o tal "quandindinho de ouro" ai ai custei a entender e não entendi foi maridex que me disse do que se tratava o tal feito ....
ResponderExcluirbeijos