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domingo, 18 de julho de 2010

Em trânsito para SVP

Estamos de mudança para Santa Vitória do Palmar/RS. Assim que estivermos com internet lá na fronteira voltamos aqui com as novidades da nova cidade!

Um beijo a todos que passam por aqui!

Pequena Ísis e mamãe Nine

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Só para deixar registrado...papo sério II

Só para deixar registrado, através desta campanha linda, como a mamãe se sente desde que se tornou mãe, em relação a algumas outras questõezinhas...





Filha, a mamãe é fruto de uma geração de mulheres, assim como a sua avó também o é, que teve que lutar muito por liberdade e valorização de sua capacidade. Essas mulheres não queriam ser menosprezadas, queriam ver confirmados seus talentos, sua inteligência, sua capacidade de desenvolver algo importante para o mundo e não apenas "viver à sombra" de seus maridos e/ou pais.

Para isso, tais mulheres tiveram que abrir mão da presença em casa e de seu papel como "rainhas do lar", papel este tão valorizado em canções hipócritas, mas que na vida real, loge de idealismos, é atividade marginal das socidades ditas modernas.

Eu passei a acreditar que a mulher tem um papel fundamental na formação das famílias, é ela o elemento agregador, é a ela que os filhos recorrem desde muito pequenos, é o colo delas que pedem e normalmente são elas que possuem aquela ligação mágica com os filhos.

Veja bem, Ísis, a mamãe não quer aqui menosprezar o papel que o papi exerce na sua micro vidinha. Nada disso! A mamãe sabe o quanto ele é importante na sua vida, o quanto ele participa de tudo, o quanto ele te ama mais que tudo no mundo!

Mas deve existir um "algo mais" entre mães e filhos, porque do contrário, você não buscaria meu colo e meu consolo, mesmo quando está com o seu pai e mesmo ainda quando eu sou o motivo do seu choro...É sobre essa "ligação mágica" que a mamãe está falando.

Eu espero que você seja fruto de uma geração que vai poder escolher conscientemente e reconhecidamente qual papel vai querer exercer e em qual momento, sem neuras, sem cobranças, sem estereótipos, sem culpas desnecessárias.

A mamãe segue dividida. Não entre escolher ficar com você nesses anos tão importantes ao seu desenvolvimento, e trabalhar fora, porque se a escolha fosse apenas esta, a decisão já estaria tomada e eu já teria deixado de trabalhar.

Existe um "alguém" aqui dentro de mim e que não é mãe. E existe a minha consciência de saber que logo logo você cresce e vai querer bem menos a minha presença. Pode ser egoísmo meu? Pode sim e muito provavelmente o é. Eu gostaria muito de ficar alguns anos em casa cuidando de você e da família que eu e seu pai estamos construindo, porque sei e sinto que isso é o que me move hoje em dia, e não o trabalho; mas por outro lado, não gostaria de perder o meu trabalho, não porque ele seja minha vocação e ele seja imprescindível para minha felicidade, mas sim porque ele é a minha forma de sustento, porque sabe, filha, a gente nunca sabe o que vai acontecer lá na frente. É esse medo, oriundo de uma experiência pessoal, que faz com que eu não largue tudo para ficar com você. Espero que um dia você seja capaz de entender isso e que eu não me arrependa.

Na verdade, a mamãe vai tentar uma licença de alguns meses e eu espero consegui-la e com isso apaziguar um pouco o meu coração.

Certo dia li em algum lugar que os bebês são dotados de alguma substância viciante para as mães. Eu concordo. E acho que o fato de os filhos se formarem dentro dos corpos das mães, nutrirem-se de tudo que a mãe ingere e com o corpo dela formarem o seu próprio faz com que nós nunca nos sintamos totalmente completas longe dos filhos.

E eu quero curtir muito essa fase, filha, porque daqui alguns anos, você vai entrar na terrível aborrecência...

E meu desejo é e sempre será que a maternidade seja valorizada. Vou lutar por isso não levantando bandeiras, porque não sou assim, mas minha luta será exercer a maternidade da melhor maneira que eu souber e conseguir. E você será sempre a causa e a consequência das minhas escolhas!

sábado, 3 de julho de 2010

Nós, os brasileiros

Filha, nós brasileiros temos duas torcidas na Copa do Mundo: a favor do Brasil e contra os Argentinos. A primeira morreu no jogo contra a Holanda, mas a torcida contra os nossos queridos vizinhos saiu vitoriosa! E viva a brasilidade!
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