A paz tem reinado há quase uma semana. Depois dos últimos acontecimentos birrentísticos eu e o papi tivemos uma daquelas famosas conversas sobre como queremos educar os filhos, onde cada um fala das suas idéias e geralmente se entra num consenso, caso contrário se faz aquilo que a mãe quer (há!).
Mudamos algumas coisas no nosso dia a dia para evitar maiores estremecimentos e chegamos à conclusão que, aliada à personalidade birrenta que passa a habitar o corpinho outrora babyfofuragugudadá da mami, está a nossa (minha e do pai) ausência em casa por um período de 9 horas diárias (pois ambos trabalhamos nos mesmos horários e no mesmo local, inclusive).
Seguem algumas resoluções que estão nos ajudando a manter em prática nosso tratado de paz:
Mudança na rotina do almoço:
Adiantamos o almoço da pequena para 11:30h. Eu tive que abrir mão dessa atividade e deixar que a babá a alimentasse (não bastasse deixar de amamentar, agora ela come sem mim, ó vida, e a adolescência nem chegou ainda!), pois percebemos que quando chegamos em casa para almoçar ela fica tão eufórica com nossa presença que não quer comer trocandoqualquer prato de comida por um colo, uma brincadeira, um pouco de livrinho, pula-pula na cama da mamãe, enfim...ela quer nos (eu e o papi) aproveitar no pouco tempo que ficamos em casa ao meio dia. Situação compreendida, almoço da pequena mais cedo.
Com isso, mudamos a nossa (minha e do papi) rotina de almoço. O papi almoça primeiro enquanto eu queimo uma energia da Ísis, afofo bem, beijo, abraço. Depois o papi me substitui e eu vou almoçar tranquila. Essa tática deu super certo e até meu horário de almoço ficou mais calmo, e ainda sobra mais um tempinho para cafungar a Ísis antes de voltar ao trabalho.
Aviso de que está saindo para trabalhar:
Essa era uma parte que me deixava cheia de dúvidas: avisar ou não que se está saindo para trabalhar?
Quando voltei ao trabalho depois da licença, a Ísis ficava numa escolinha tempo integral, então eu entregava ela a uma cuidadora, ela dava uma choramingada básica (ou não) e eu saía para o trabalho; mas na nova cidade não quis colocá-la na escolinha optando pela babá.
No começo, optei por não avisar quando saía para trabalhar, mas com o tempo percebi que ela ficava muito insegura quando me ausentava do cômodo e imaginei que o fato de eu e o pai "sumirmos" sem nenhum aviso a deixava estressada, mesmo nos finais de semana. Houve dias em que ir ao banheiro ou sair da sala para a cozinha para tomar água, já provocava o choro dela.
Agora avisamos que estamos indo trabalhar, que ela ficará com a babá e que voltamos logo. Ela sempre chora, diz não trabaiá, gruda em mim com todas as suas forças, mas eu a deixo explicando que logo, logo, voltamos. Fico do lado de fora esperando ela se acalmar (e é bem rápido, ainda bem).
E quando estamos em casa e eu vou sair de perto, sempre aviso onde vou. Melhorou o choro, mas ela ainda fica atrás de mim feito sombra.
Aliás, essa história de que menina é puxa saco do pai lá em casa ainda não funcionou, não. Se o pai vai sair ela dá até tchau e manda beijo, seguido de um 'té aminhã'. Agora se sou eu...
Distração, menos não, mais paciência: o trio necessário para não enlouquecer
E quando tudo dá errado e a gente percebe uma crise birrenta se aproximando, a distração tem sido o método mais eficaz, sempre! Mas a distração tem que ser boa, não vale querer trocar tomar banho na pia da cozinha com sentar no sofá e assistir DVD...Mas vale trocar banho na pia da cozinha por lavar a mão na pia do banheiro (entenderam a lógica? Água sim, banho sim, mas tudo em menor proporção).
Quando escrevi o post anterior minha mãe leu e me deu a dica nos comentários de falar menos não, o que veio de encontro ao que eu já pensava e ao que, inclusive, já tinha lido em outros blogs de mamães que já passaram por esta fase. Antes de dizer não é importante pensar se realmente esse não é necessário, ou se ele pode ser trocado por alguma distração antes de ser dito.
Por exemplo: dia desses a Ísis queria lavar a caneca dela na pia da cozinha. Eu mulher-mãe-trabalhadora estava exausta e nada a fim de levantar 13kg de encontro à torneira com possíveis respingos de água para todos os lados pelos próximos 15 minutos. Eu poderia ter dito "não, Ísis, agora não é hora de lavar a caneca" ou "não, a caneca já está limpa" ou "não, você não vai lavar a caneca e pronto". Mas, consegui me controlar, respirar e dizer animadamente "vamos jogar futebol com a mamãe lá no quarto?" Ela me olhou com aquela cara de "hã? que mãe doida, o que tem a ver lavar a caneca com jogar futebol? mas tá aí, parece legal também, vamos mami!".
Lógico, nem sempre funciona, tem dias que as crianças também estão mais impacientes, menos criativas, mais carentes, menos receptivas e aí surge a necessidade de se ter paciência para evitar uma birra/briga desnecessária.
Isso é amor ou não é? :)
Mudamos algumas coisas no nosso dia a dia para evitar maiores estremecimentos e chegamos à conclusão que, aliada à personalidade birrenta que passa a habitar o corpinho outrora babyfofuragugudadá da mami, está a nossa (minha e do pai) ausência em casa por um período de 9 horas diárias (pois ambos trabalhamos nos mesmos horários e no mesmo local, inclusive).
Seguem algumas resoluções que estão nos ajudando a manter em prática nosso tratado de paz:
Mudança na rotina do almoço:
Adiantamos o almoço da pequena para 11:30h. Eu tive que abrir mão dessa atividade e deixar que a babá a alimentasse (não bastasse deixar de amamentar, agora ela come sem mim, ó vida, e a adolescência nem chegou ainda!), pois percebemos que quando chegamos em casa para almoçar ela fica tão eufórica com nossa presença que não quer comer trocandoqualquer prato de comida por um colo, uma brincadeira, um pouco de livrinho, pula-pula na cama da mamãe, enfim...ela quer nos (eu e o papi) aproveitar no pouco tempo que ficamos em casa ao meio dia. Situação compreendida, almoço da pequena mais cedo.
Com isso, mudamos a nossa (minha e do papi) rotina de almoço. O papi almoça primeiro enquanto eu queimo uma energia da Ísis, afofo bem, beijo, abraço. Depois o papi me substitui e eu vou almoçar tranquila. Essa tática deu super certo e até meu horário de almoço ficou mais calmo, e ainda sobra mais um tempinho para cafungar a Ísis antes de voltar ao trabalho.
Aviso de que está saindo para trabalhar:
Essa era uma parte que me deixava cheia de dúvidas: avisar ou não que se está saindo para trabalhar?
Quando voltei ao trabalho depois da licença, a Ísis ficava numa escolinha tempo integral, então eu entregava ela a uma cuidadora, ela dava uma choramingada básica (ou não) e eu saía para o trabalho; mas na nova cidade não quis colocá-la na escolinha optando pela babá.
No começo, optei por não avisar quando saía para trabalhar, mas com o tempo percebi que ela ficava muito insegura quando me ausentava do cômodo e imaginei que o fato de eu e o pai "sumirmos" sem nenhum aviso a deixava estressada, mesmo nos finais de semana. Houve dias em que ir ao banheiro ou sair da sala para a cozinha para tomar água, já provocava o choro dela.
Agora avisamos que estamos indo trabalhar, que ela ficará com a babá e que voltamos logo. Ela sempre chora, diz não trabaiá, gruda em mim com todas as suas forças, mas eu a deixo explicando que logo, logo, voltamos. Fico do lado de fora esperando ela se acalmar (e é bem rápido, ainda bem).
E quando estamos em casa e eu vou sair de perto, sempre aviso onde vou. Melhorou o choro, mas ela ainda fica atrás de mim feito sombra.
Aliás, essa história de que menina é puxa saco do pai lá em casa ainda não funcionou, não. Se o pai vai sair ela dá até tchau e manda beijo, seguido de um 'té aminhã'. Agora se sou eu...
Distração, menos não, mais paciência: o trio necessário para não enlouquecer
E quando tudo dá errado e a gente percebe uma crise birrenta se aproximando, a distração tem sido o método mais eficaz, sempre! Mas a distração tem que ser boa, não vale querer trocar tomar banho na pia da cozinha com sentar no sofá e assistir DVD...Mas vale trocar banho na pia da cozinha por lavar a mão na pia do banheiro (entenderam a lógica? Água sim, banho sim, mas tudo em menor proporção).
Quando escrevi o post anterior minha mãe leu e me deu a dica nos comentários de falar menos não, o que veio de encontro ao que eu já pensava e ao que, inclusive, já tinha lido em outros blogs de mamães que já passaram por esta fase. Antes de dizer não é importante pensar se realmente esse não é necessário, ou se ele pode ser trocado por alguma distração antes de ser dito.
Por exemplo: dia desses a Ísis queria lavar a caneca dela na pia da cozinha. Eu mulher-mãe-trabalhadora estava exausta e nada a fim de levantar 13kg de encontro à torneira com possíveis respingos de água para todos os lados pelos próximos 15 minutos. Eu poderia ter dito "não, Ísis, agora não é hora de lavar a caneca" ou "não, a caneca já está limpa" ou "não, você não vai lavar a caneca e pronto". Mas, consegui me controlar, respirar e dizer animadamente "vamos jogar futebol com a mamãe lá no quarto?" Ela me olhou com aquela cara de "hã? que mãe doida, o que tem a ver lavar a caneca com jogar futebol? mas tá aí, parece legal também, vamos mami!".
Lógico, nem sempre funciona, tem dias que as crianças também estão mais impacientes, menos criativas, mais carentes, menos receptivas e aí surge a necessidade de se ter paciência para evitar uma birra/briga desnecessária.
Isso é amor ou não é? :)
É assim mesmo. Com a idade, fases, nossas e deles e a gente tem que ir ajustando. E vamos em frente né?
ResponderExcluirBjs!
BOM DIA !!!! Mais a Isis é mesmo uma graça néh .... me encanto com tudo ... com o jeitinho que ela fala, o jeitinho dela fazer as coisas .... tudo muito fofo !!!!
ResponderExcluirBeijoss
Adorei o seu post!
ResponderExcluirMeu filho tem oito meses e está nessa também, não posso nem ir até o banheiro que lá vem choradeira!
Eu passo por perto e ele agarra o meu vestido...
Mas ao mesmo é tudo tão compensador né?
Gostei das dicas para tempos de bonança.
Como também sou uma mãe coruja, acabei de criar um blog, se quiser dar uma passadinha por lá:
http://passeadoeviajandoemfamilia.blogspot.com
Beijos!!!
Lívia.
Muito legal adotar essas praticas... Eu acho super legal, senão a maternidade que tem coisas tão maravilhosa, torna-se tão somente cansativa e estressante.Qto ao se despedir, está certissíma. Tem q se despedir mesmo, e fazer exatamente isso. Ela cria uma segurança e melhora.
ResponderExcluirAbraços!!! E sucesso!
Oi NIne..é assim mesmo..as adaptações são necessarias..e são bem vindas..a gente tem q adaptar a nossa rotina de acordo com as necessidades...tomara q de td certo!!
ResponderExcluirbeijosss,otima semana!!
;-)
Ana, é verdade. A gente sempre muda de fase e assim as crianças também. Na vida sempre precisamos de ajustes, que as vezes, acabam sendo deixados de lado, o que dificulta muito o dia a dia. Beijos!
ResponderExcluirOi Minha Filha, Minha Vida! Obrigada! Também já passei no seu blog e aos poucos vou conhecendo mais a Isabela! Beijos!
Oi Lívia, obrigada pela visita! O importante é a gente registrar as coisas para não esquecer, pq a gente esquece os tempos ruins, né? rsrsrs Já passei no seu blog, mas não consegui comentar. Vc poderia mudar a configuração para página inteira ou janela pop up (dos comentários)?
Oi Manu! Oi Ana Obrigada pelo incentivo meninas! Beijos!
Ufa! enfim consegui chegar até aqui e em plena bonança. parabéns!!!
ResponderExcluirconfesso que não lembro das táticas dessa epóca, mas o fato de conseguir pegar o maridão pelo pescoço pra conversar about já é coisa de mamífera mesmo.
A técnica da distração sempre deu super certo e, pra aguentar tanta demanda, eu sempre busquei um tempinho só meu no dia.
Só consigo dar um pitaco: a menina só começa a virar fã mesmo do papai lá pelos 6 e 7 anos (acho eu). até os 3 anos, com certeza, somos nós a grande simbiose.
abraços e adorei!
Oi Ceila! Vou avisar o maridão que o tempo dele há de chegar, rsrsrs.
ResponderExcluirAdorei o "pegar o maridão pelo pescoço", é mais ou menos assim mesmo! Beijos! Nine
Oi Nine, este post é perfeito! Ele resume 3 pontos super criciais na vidade qq mãe e filho(a) quando a mãe trabalha. Achei super bacana os pequenos ajsutes e pequenas soluções que devem ter feito uma baita mudança naquelas horas estressantes que fazem parte do nosso dia a dia.
ResponderExcluirbeijos
Pati
Chegando atrasada, mas achei otimo esse post. Mostra bem o carinho que vocês têm pela filha de vocês, a colocando em primeiro lugar e mudando a rotina de vocês... tudo pensadinho, planejadinho. Adoro isso! Aqui em casa não tem muito desses papos não, sabe, talvez porque eu e meu marido temos trabalhos tão distintos... Em geral sou eu quem penso, quem corro atras das mudanças - não por falta de incentivo dele participar mais. Mas enfim, adorei a dica do distrair pra evitar birras. Aqui tambem funciona bem, apesar do Nic não ser muito birrento, felizmente.
ResponderExcluirBeijos!