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terça-feira, 25 de março de 2014

Atividades com as crianças: como passar o dia todo com elas sem surtar (muito!)

Uma vez, num vídeo da Ana Thomaz (eu sei, sempre falo dela, mas é que admiro demais os conceitos dessa mulher), ela contava que algumas amigas não entendiam como ela conseguia passar o dia todo com as filhas pequenas, sem ao menos um meio período de escola para dar aquela folga.

Ela explicava que não era fácil mesmo, mas que ia ficando cada vez mais fácil com o tempo. E também dizia algo como: se não socializamos com nossos próprios filhos, nossa própria família, como fazer isso com os demais?

Na época eu não entendi toda a dimensão do ela dizia, muito menos o que diziam as amigas: como assim não conseguir ficar o dia todo com os filhos em casa?

Eu, que ficava fora de casa cinco dias da semana no horário comercial, sabia que queria muito ter mais tempo com os meus filhos e nunca, nunquinha mesmo seria capaz de desejar não estar com eles. Na minha experiência de então, a escola ou era uma necessidade dos pais ou era obrigatória. Nunca havia pensado na escola como uma maneira de fugir do convívio familiar.

E a gente deseja tanto uma coisa que ela acaba acontecendo, ou a gente acaba indo em busca do que deseja, sendo protagonista da própria vida, como diria a Ana (ó ela).

E cá estou eu com meus filhos o dia todo, todo dia, sem terceiros envolvidos nessa relação. Sem babá e sem escola. Sem empregada também! E como eu ando me virando com isso?

Com criatividade, desapego e senso de oportunidade!

Facilidades não há. O dia é árduo e se antes eu já achava que descansava no trabalho e trabalhava em casa, bem, hoje tenho certeza de que meu marido passa férias no trabalho e trabalha em casa. Já eu, estou sem férias por tempo indeterminado. :)

Há inúmeras vantagens no processo, mas é preciso estar de mente e coração abertos para a conexão, porque o mundo a nossa volta nos chama à distração. De nós mesmos, da realidade a nossa volta e muito constantemente dos nossos filhos.

Mas como conciliar tudo sem ceder à televisão sempre, sem ficar apático diante da vida, e ainda promover auto conhecimento e conhecimento dos filhos? Ah..., continue lendo.

O primeiro passo é exercitar o desapego. Desapega da casa arrumada, da louça lavada e do tão falado 5S. Em casa com crianças não há um lugar para cada coisa e muito menos cada coisa tem o seu lugar. O mundo infantil é muito dinâmico e não raras vezes eu canso só de acompanhar com os olhos tanta euforia pela vida (e pelos brinquedos espalhados em todos os cantos).

Você pode não desapegar, mas a chance de você estressar com muita frequência, como naquele dia em que meu Grilo Falante me visitou, será enorme. E em casa onde há muita exigência, muita briga e pouca brincadeira, pouca leveza, não há vínculo, pois não há um bom convívio.

A criatividade deve ser seu lema. Ela aliada ao senso de oportunidade fazem a dupla que vai te salvar o dia, e ainda promover momentos legais para você e os filhotes, quer ver? (Lembrando que eu tenho filhos com 4 e 2 anos).

Fazendo o almoço:

Essa é a hora mais crítica do dia na minha casa. Preciso de pelo menos 40 minutos com as crianças longe de mim porque não cozinho com eles ao meu redor por segurança. A brincadeira preferida no verão foi lavar os brinquedos no tanque! Nos apartamentos a lavanderia costuma ficar ao lado da cozinha. Colocar os pequenos para brincar de lavar os brinquedos no tanque disponibilizando detergente neutro e esponja garantem muitos e muitos minutos de sossego para você cozinhar sem precisar recorrer à televisão.

Mas já sabe: desapega, porque vai molhar, vai ensaboar tudo, eles vão ficar molhados. Sim, você terá trabalho depois, mas ao menos os brinquedos sairão limpos -  e a comida feita em 40 minutos!

Hora da ginástica com a mamãe!

Vamos malhar com as crianças? Essa brincadeira é altamente recomendada para quando eles estão bem irritados, com tédio mesmo, sem brincarem com nada direito.

Eu deito na cama e faço piruetas e cambalhotas com eles. Também brinco de "cair no buraco" colocando cada um na sua vez sobre minhas pernas levantadas (como num abdominal com pernas levantadas) e aí pergunto "você vai cair aonde?", quando eles respondem eu abro as pernas e eles caem sobre a cama. Risadas garantidas, pernas e abdômen malhados também!

Os campeões da "Buraco Airlines" são "princesa do gelo" e "país das maravilhas". :)

Outra brincadeira aprendi com minha irmã que fazia aulas de pilates. Coloco cada um na sua vez grudados nas minhas pernas dobradas e levanto, de maneira que eles fiquem de cabeça para baixo. Eles adoram! Agora já evoluímos e eles viram uma cambalhota no ar. A Ísis adora, o Pedro nem sempre. Radical!

O outro exercício aprendi com maridón. Coloco meus pés nos peitos deles e levanto segurando-os pelas mãos, jogando as pernas (e eles) de um lado para o outro como um avião.

E a última e mais pedida é pular na cama! Eles adoram. Variamos comigo ajudando com as mãos para eles pularem mais alto e comigo girando o corpo deles enquanto pulam, com as mãos.

Desapega da cama arrumada, desapega das molas...são pelo menos 60 minutos de diversão e atividade física!

Circuito na sala:

Essa é divertida e foi proposta pela Ísis. É basicamente fazer tudo o que as crianças gostam mas mamãe e papai não deixam!

- Pular do braço do sofá para o sofá (certifique-se de proteger a queda com almofadas, travesseiros)
- Pular do sofá para o chão
- Subir e descer de mesas e cadeiras
- Engatinhar debaixo da mesa

A hora do baile

Esta atividade é ótima para dias de chuva e tédio. Consiste em colocar uma música qualquer e dançar, dançar e dançar! Mas ó, nada de danças certinhas e coreografadas: dançar desengonçadamente rende muitas risadas! E o tédio vai embora!

Se os filhotes tiverem fantasias, é a hora de colocá-las. E você também pode caprichar no visual para entrar no clima. Só a arrumação já rende muitos momentos divertidos!

Gostaram das dicas?

E vocês, quais brincadeiras vocês costumam fazer com os filhotes em casa para fugir da televisão? Compartilha aí, que estou coletando ideias!

s!

quarta-feira, 19 de março de 2014

O tamanho do apoio faz diferença: como uma simples troca de rodinhas de apoio fez a felicidade de uma garotinha!

Neste domingo levamos você para andar de bicicleta na rua XV. Seu pai havia trocado as rodinhas de apoio por um modelo maior, que desse mais equilíbrio a você.

Faz quase um ano que você ganhou a sua primeira bicicleta, mas nunca conseguiu andar bem nela. Caía muito, desequilibrava, derrapava, mesmo com rodinhas de apoio. Frustrada, acabou desistindo de pedalar ainda no ano passado.

Este ano você quis voltar a usar a bicicleta. No primeiro domingo, mesma coisa: você caiu, desequilibrou, derrapou e desanimou. Pediu uma bicicleta menor. Eu e seu pai cogitamos a ideia, porque por nossa culpa e teimosia acabamos comprando um modelo com aro maior do que deveria, naquela ideia que nós por vezes temos de que as crianças "crescem rápido". E nessa rapidez com que imaginamos que o amanhã chega, deixamos de viver o hoje com a plenitude almejada. O resultado: nada de você andar de bicicleta! 

No outro domingo, fomos andar novamente. Você é obstinada! Queria aprender! E foi bem melhor, mas ainda não era o ideal. Percebemos uma garotinha andando num modelo de bicicleta igual ao seu e com idade aproximada da sua. E ela andava bem com as rodinhas de apoio. As rodinhas dela eram maiores!

Filha, não há como descrever a sua emoção ao conseguir pedalar sua bicicleta por longos metros sem cair, sem derrapar, sem desequilibrar! Por toda a rua XV, neste domingo, todos os passantes podiam ouvir você gritar a cada 10 metros:

"UHUUU! EU APRENDI A ANDAR DE BICICLETAAAA! VIVAAA! EU TÔ ANDANDO DE BICICLETAAA! VOCÊ TÁ VENDO, MAMÃE?"

Sim, filha querida, eu estava vendo. Um pouco mais atrás eu seguia andando, sorrindo de felicidade e, claro, chorando emocionada com mais essa sua conquista.

E perdoa filha, perdoa a pressa dos seus pais. 

Hoje, no meu aniversário de 35 anos eu só te peço que continues a nos ensinar a viver bem o agora, a sentir essa alegria contagiante diante da vida, diante das conquistas vividas! Nos ensina a não desejar que o amanhã chegue tão depressa para que não deixemos de viver bem o hoje, tá?

Te amo, meu Bicho querido!

Minha Pequena Grande Ísis!


segunda-feira, 17 de março de 2014

O Grito e o Grilo

Eu estava com pressa para sairmos, não lembro bem o motivo, se é que havia algum. O mais provável era que era apenas aquela pressa típica dos adultos, idêntica ao do coelho branco do País das Maravilhas. Estamos sempre atrasados!

Minha filha resolveu abrir e fechar uma porta sanfonada que temos entre a sala e o corredor dos quartos. A porta é de madeira com vidro, bem pesada. Eu pedi que ela parasse, pois poderia trancar o dedo dela ou o do irmão, que já estava ali rondando a irmã.

Óbvio que ela não fez o que eu pedi. Continuou a mexer na porta como se o assunto não fosse com ela. Eu pedi que ela parasse. O irmão começou a reclamar, pois agora ele me remenda: se eu chamo a atenção da irmã ele vem na cola reclamando com ela também! Com isso instalou-se o caos, porque ela não aceitou as reclamadas do irmão. Brigou com ele. Ele bateu nela.

E eu?

Eu surtei assim:

CHEGAAAA! ÍSIS EU JÁ NÃO PEDI UM MILHÃO DE VEZES PRÁ VOCÊ PARAR DE MEXER NESSA PORTA? MAS QUE DROGA, MINHA FILHA! VAI JÁ SE SENTAR NO SOFÁ E FICA QUIETA ATÉ A GENTE SAIR!

Quando ela tentou revidar a bronca eu dei mais um grito: SENTAAAA! AGORA!

O caçula sentou no sofá rapidinho, o esperto. Ela foi sentar com os olhos cheios de água. Foi um susto me ouvir gritar daquele jeito. Felizmente, isso é raro, mas acontece ainda.

Claro que eu me odiei no exato segundo em que parei de gritar. Mas aí, as palavras já haviam sido urradas. Lembrei mais uma vez da Ana Thomaz: sentir, não antagonizar de volta, deixar fluir o sentimento. Mas não consegui, não.

Saí de cena por uns cinco minutos (ué, eu não estava atrasada até bem pouco tempo atrás?) e comecei a conversar comigo mesma.

"Ok. Chutei o pau da barraca. Ferrou. Deixa eu me acalmar. Mas que droga, porque ela não pode fazer o que eu peço só uma vez na vida? Não, tinha que mexer na porta sem parar! Mas como está desobediente, pelamor! Até parece que eu não educo! E o outro? Agora deu para remendar o que eu digo, o danado! E bate, ainda por cima!

Tá, calma. Eu errei. Sou a adulta aqui. Eu não precisava ter gritado. Eu poderia ter falado com firmeza, mas sem gritar daquele jeito. Que droga! Odeio gritar! Me sinto horrível e ridícula! Mas agora já foi."

E então, depois disso, eu saí do banheiro onde fui me esconder depois do ataque e pensei em sairmos como se nada houvesse acontecido. Talvez fazer uma cara de brava, para que eles entendessem que haviam me chateado. Sim, é isso, sou a mãe, eles tem que me obedecer, me respeitar, fazer o que eu mando!

Só que...eu tenho um grilo falante sobre os meus ombros. Já contei? Não? Pois é. Pelo jeito, depois de ter emendado o tal do Pinóquio, ele resolveu emendar a mim. Ai, ele me cansa! No mesmo instante em que eu pensei em sair de fininho pela porta fazendo ares de ofendida, sem nem dirigir o olhar àqueles pequenos meliantes mirins que atendem pela alcunha de meus filhos, o grilo, o chato do grilo começou a falar no meu ouvido assim:

"Mas em? Não é você que vive dizendo aos seus filhos que não se deve gritar com as pessoas? Que não se deve falar desse jeito com os outros, porque é desrrespeitoso? E não é você que vive dizendo a eles que devem pedir desculpas quando machucam alguém? Não é você que vive repetindo que a educação se faz pelo exemplo? Belo exemplo, em? Gritar daquele jeito com duas crianças e nem pedir desculpas? Qual é a frase que você mais odeia mesmo? Faça o que eu digo, não faça o que eu faço?"

Eita grilo chato!

Respirei fundo mais uma vez e desci do auto do meu autoritarismo. Ajoelhei na frente dos dois. Olhei dentro daqueles olhos que eu amo tanto, e que estavam tão assustados comigo!

Eita grilo!

"Ísis, Pedro, a mamãe gostaria de pedir desculpas por ter gritado com vocês antes. A mamãe não acha certo ficar gritando e não gosta de gritar com vocês. É que eu estava com pressa e vocês estavam mexendo naquela porta, que pode machucar, enfim, perdi a paciência. A mamãe não gosta de gritar, muito menos com vocês. Vocês me desculpam?"

Sim, eles me desculparam. E a Ísis pediu desculpas por ter mexido na porta. E o Pedro pediu desculpas por ter batido na irmã.

Eita grilo bão!


Eles são aqueles que jurei amar e respeitar, proteger e orientar. Com exemplos. Não com blá blá blá.





quarta-feira, 12 de março de 2014

2 anos! É tempo de festa!

É tempo de celebrar!

Eu sei, já escrevi isso nesta semana. Mas é que quem tem dois ou mais filhos, celebra mais! Ou ao menos celebra duplamente as mesmas coisas, ainda que de maneiras diferentes!

Fevereiro é o mês de celebrar o nascimento do Pedro!

Eu sei, fevereiro já foi, mas sou dessas que não consegue deixar prá lá, sabem? Ficou martelando na minha cabeça que vai ficar faltando essa postagem de aniversário se eu não escrever nada! E não é que eu tenha que me obrigar a escrever sobre o aniversário dele, nada disso, mas é que o tempo, esse danado, está escasso por aqui.

Mas para o meu já nem tão pequeno infante assim, fica aqui registrado o seu segundo aniversário!

E você, meu bebê misterioso
Deixou o mistério de lado e se fez dengoso
Do dengo e do chamego, nasceu o Infante
Que de tão galante, sorri manhoso
Revira os olhos, mostra o dentinho
Dança na sala, pula na cama, voa como um avião
Fala ezonta, coquega, quenhoca, popóta
Tem olhos de jaboticaba e cabelos de trigo
Ganhou novo apelido: agora és o alemão!

Te amo! Te quero sempre "no lado meu"!




segunda-feira, 10 de março de 2014

Fadas carregadoras de mamadeiras usadas existem!

É tempo de celebrar conquistas!

O quinto ano da minha eterna pequena Ísis começou com um amadurecimento importante: o téti, sempre amado téti, salve, salve, ficou para a história. E foi tão simples, tão simples mesmo! Sem dor, nem sofrimento, nem choradeira. 

A entrega das mamadeiras foi tão singela e ao mesmo tempo tão recheada da magia que ela tanto gosta! Não pude deixar de pensar que, de fato, quando deixamos a criança segura e quando respeitamos o seu tempo (e, porque não, o nosso tempo) tudo acontece de forma mais tranquila. 

Vou contar como foi:

Relembrando: ela tomava de duas a três mamadeiras de leite de vaca com achocolatado desde que terminou minha licença maternidade. No começo era leite em lata, de marca conhecida, sem achocolatado, depois leite de caixinha de procedência desconhecida e com achocolatado. Foi sendo carinhosamente chamado de tétinho. E ela amava! E eu amava o fato dela amá-lo e isso compensava meu desgosto por ter acreditado que ela havia se auto desmamado tão cedo (8-9 meses). Essa história já foi contada diversas vezes em vários textos por aqui, com a tag "amamentação".

Ano passado trocamos o leite de vaca por leite vegetal, e diminuímos as três mamadeiras para uma mamadeira apenas devido às inúmeras crises de bronquite que ela teve desde que chegamos em Blumenau.

Então saímos de férias em dezembro e combinamos com ela que não levaríamos a mamadeira de téti nas primeiras duas semanas, pois estaríamos fora de casa e seria inviável fazer o leite vegetal. Ela aceitou bem e não pediu.

Quando chegamos na casa dos avós, ela pediu o téti, mas como não havíamos comprado coco ou castanha para preparar o leite vegetal, ficou sem a mamadeira alguns dias, que foi substituída por suco natural.

Em janeiro, logo nos primeiros dias, resolvi conversar com ela. Falei que, quando as crianças estavam perto de completar cinco anos, como ela, normalmente já se sentiam seguras e preparadas para deixarem de tomar o tétinho na mamadeira. Já tinham a habilidade necessária para usar o copo ou a xícara.

Ela ouviu atentamente, mas respondeu categoricamente que não estava preparada para deixar de tomar o tétinho. Depois de alguns minutos ela me disse que poderia deixar de tomar o téti da noite, que na verdade era suco natural na mamadeira, mas não o da manhã, que era o leite vegetal com achocolatado.

Certo. Ela não estava preparada. Vamos adiar.

Até que...ela viu um dia no supermercado um copo rosa com tampa e bico, tipo esses de treinamento, mas mais para criança maior, e quis um. Nesse momento, eu aproveitei o gancho e disse que aquele copo era apenas para crianças que já estavam preparadas para deixarem de tomar tétinho na mamadeira. Quando ela estivesse preparada, ela ganharia um. Disse isso e segui com o carrinho no supermercado. Ela veio correndo e me disse que já estava preparada, que eu podia levar o copo.

Vejam, eu já havia tentado essa tática de comprar um copo ultra mega blaster legal para que ela deixasse de tomar leite na mamadeira, pelo menos umas 3 vezes, sem sucesso. Mas eu senti que dessa vez seria diferente. Sabem por quê? Porque pela primeira vez a proposta de trocar a mamadeira pelo copo havia partido DELA.

Levamos o copo para casa e o primeiro dia foi um sucesso. Preparamos uma caixa bem bonita para ela entregar as mamadeiras dela e do irmão (o Pedro entrou de gaiato na história e aproveitamos para dar fim às mamadeiras de água e suco que ele ainda usava) para as fadas (ela AMA fadas), mas esqueci de fazer o ritual de colocar as mamadeiras na caixa e dar sumiço durante a noite. O resultado? No dia seguinte as mamadeiras ainda estavam sobre o meu forno, fora da caixa enfeitada. Ela viu e pediu tétinho na mamadeira. "O último, mamãe, para eu me despedir dele!".

Certo. Dei. Ela tomou, batemos fotos e foi realmente o ÚLTIMO. A caixa das mamadeiras para as fadas ainda ficou muitos dias sobre o meu forno, mas ela nunca mais pediu para tomar leite na mamadeira. E não foi apenas isso que mudou: ela decidiu que não queria mais tomar leite com achocolatado.

Muitos dias depois deixamos a caixa com as mamadeiras dos dois na lavanderia, numa noite de lua cheia, para que as fadas viessem buscar. Ninguém viu como isso aconteceu, mas no dia seguinte, a caixa havia desaparecido e as mamadeiras simplesmente deixaram de existir nas nossas vidas!

O livro da Beth Bip não conta, mas eu tenho certeza que existem fadas carregadoras de mamadeiras usadas em algum lugar!

Flus Hauss - Vargem dos Cedros - São Martinho/SC: certeza que existem fadas aqui!

Update: A Martha, mãe da Laís, e autora do blog Minha Pequena e Eu, me fez um convite que me deixou muito feliz: escrever um guest post em comemoração aos seus mais de 100 mil acessos! Passa !
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