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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O xixi, a cor, o soldado e a vassoura.

Tá, eu vou ser a chata das questões meninas e meninos, não tem jeito, sempre fui assim. Eu gosto de questionar, a mim mesma também, pois eu tenho diálogos internos onde eu mesma apresento minha teoria e eu mesma a derrubo com contra argumentos. Loucura? Eu chamo de "uma mente a frente do seu tempo", aproveitando para copiar descaradamente a Anne, que deve estar babando no filhote Tomás.

As diferenças na educação de meninas e meninos sempre me chamou a atenção e me revoltou deveras. Eu sempre fui grata pela minha mãe nunca ter tido um filho homem, do contrário teríamos acrescentado mais questões a serem discutidas entre nós. Estresse desnecessário!

Como já disse antes, ao me ver grávida de uma menina, eu naveguei em terras calmas, mundo conhecido. Eu sabia exatamente o que eu queria e não queria na educação dela, e os resultados que eu almejava alcançar com esta ou aquela decisão.

Por exemplo: eu não acho admirável mulheres consumistas, que fazem parcelas e mais parcelas para comprarem sempre roupas novas, maquiagem, acessórios, que estejam sempre preocupadas com a estética, com sua imagem, com a estria e a celulite, que não se sintam bonitas sem estarem maquiadas, escovadas, cheias de brincos, pulseiras e afins. Sinto tédio em conversas sobre dietas, artistas, roupas e sapatos (mas eu amo sapatos, deixo registrado!). Esclarecendo: eu acho lindo uma mulher feminina, discreta, que saiba se vestir com elegância, sem exageros e que não seja escrava da moda e da beleza. Minha ação é não incentivar este tipo de comportamento na minha filha: maquiagem não, esmalte não, roupas cheias de frufrus não, sempre ter que sair com penduricalhos não, roupas infantis que imitem de adulto não, salto não, biquini minúsculo (pasmem, eu sofri para achar um que fosse infantil e que tapasse a bunda da Ísis, o ó) e com modelo de adulto não, brinquedos que imitem salão de beleza e afins não, aniversário em salão de beleza não.

E, como é sabido, estou esperando um menino...um menino...e o que eu quero para ele? O que eu quero incentivar/desincentivar nele? Que homem eu desejo que ele seja no futuro? Eu olho as minhas referências masculinas...melhor parar! Vamos começar do zero então. Meu marido é minha melhor referência masculina, mas forçoso é admitir que muito do que admiro nele hoje eu tive que brigar para conseguir desde o início do nosso namoro. São anos de conversas e mais conversas sobre um mundo muito diferente do dele. Depois do nascimento da Ísis então...tive que lutar muito contra essa idéia de que homem não sabe cuidar de filho e incentivar/obrigar todo e qualquer cuidado que não fosse amamentar.

Se eu tivesse outra menina, eu trilharia caminho mais conhecido, eu já tinha angariado conquistas na divisão de responsabilidades com meu marido, ao menos o início não seria tão complicado.

E chega o Pedro, esse serzinho que ainda não conheço, mas que já está balançando minhas convicções e trazendo à tona novas questões, ótimas questões eu diria. Os filhos, realmente, nos fazem progredir.
...

O XIXI

Da minha sala no trabalho eu vejo uma cena: um menino de uns 3 ou 4 anos com o pinto para fora regando o canteiro. Olhando o feito, a mãe. Detalhe: há dois banheiros bem em frente ao canteiro. Um grupinho de homens observa a cena: o motorista da unidade e 2 auxiliares de serviços gerais. Um diz: olha o guri! Não tem banheiro aqui? Os outros dois tiram sarro dele e defendem a regada de xixi do menino. E eu fico pensando: e se fosse uma menina acocorada fazendo xixi no canteiro, quando há dois banheiros à disposição? Seria um comportamento aprovado?

E aí alguém pode (e sempre falam) falar que é mais fácil para o menino, que não tem coisa melhor que fazer xixi de pé no canteiro e tals. Mas eu pergunto: fazer xixi/coco em público é um comportamento aceitável? Porque aquele pênis infantil um dia será um pênis adulto que achará normal e aceitável sair de dentro das calças em público porque precisa "aliviar", mesmo na presença de banheiros.

Em Joinville eu briguei com um pai na pracinha que deixava seu filho fazer xixi na árvore, ao invés de levá-lo ao banheiro. Se fosse sua filha, você a incentivaria a baixar as calças e fazer xixi ali mesmo? Ou você a levaria para o banheiro? O xixi dos meninos é mais limpo e cheiroso que o das meninas? Ou mostrar o pênis do menino não tem problema, mas a vagina tem?

Só para constar: emergências xixizísticas existem, e ninguém escapa delas.
...

A COR

Como eu já disse, o Pedro herdará da Ísis algumas roupinhas, e como não poderia deixar de ser, há muito rosa nelas. No final de semana estamos arrumando as roupas quando marido percebe os tons de rosa em alguns bodys, calças e tip tops. Logo brada um "filho meu não usa rosa", no que é veementemente censurado com um "filho nosso usa rosa sim, a Ísis não usou azul, por acaso?" Há!

Conversamos sobre as cores. Eu ajudei meu marido a descobrir que cores não tem sexo, minha gente! Rosa é só uma cor, azul é só uma cor, e tanto o rosa pode estar numa roupa masculina - e aqui cabe frizar que obviamente não separei as roupas da Ísis tipicamente femininas, mas aquelas neutras - como o azul pode estar numa roupa feminina!

Repitam comigo: rosa é só uma cor! Ela não tem sexo! Você pode chamá-la de A COR ROSA, ou pode chamá-la de O TOM DE ROSA! A ou O, você escolhe! Azul também é só uma cor! Ela não tem sexo! Você pode chamá-la de A COR AZUL, ou pode chamá-la de O TOM DE AZUL! A ou O, você escolhe!

Cores não tem sexo. Cores não tem sexo. Cores não tem sexo. Cores não tem sexo. Cores não tem sexo. Cores não tem sexo. Cores não tem sexo. Cores não tem sexo. Cores não tem sexo. Cores não tem sexo.
...

O SOLDADO E A VASSOURA

No mesmo dia da arrumação do quartinho e logo após a constatação de que cores não tem sexo, como fazia uma tarde chuvosa e faltava emoção aquele domingo, iniciamos, eu e marido, uma conversa sobre brinquedos de meninos.

Com o tom taxativo que me é peculiar eu avisei que confiscaria os bonecos e brinquedos de guerra. Super heróis estão aprovados (com ressalvas) porque há toda uma mensagem do bom contra o mal que considero super válida. Mas de guerra, não. Tanque de guerra, não. Espada, não. Arma de brinquedo, não. Cowboys X índios, não. Desenhos violentos, não. Brincadeiras violentas, não.

Marido não concordou e defendeu seu ponto de vista, muito bem defendido aliás! Ele é muito bom na argumentação. São brinquedos típicos do mundo dos meninos, meninos gostam disso, ele brincou muito e não é violento. Eu havia dado um jogo de chá para a Ísis (rosa e lilás), ela havia ganhado uma vassoura e eu não havia confiscado, mesmo não gostando deste tipo de brinquedo para menina.

Tudo verdade! Mas aí eu tive que explicar melhor: sim, eu não gosto da obrigatoriedade destes brinquedos serem unicamente direcionados para meninas (e tudo rosa ou lilás), mas eu mesma considero normal e saudável o interesse da CRIANÇA e não apenas da menina por este tipo de brincadeira. Normal, as crianças nos imitam, nós cuidamos da nossa casa, cozinhamos, lavamos, passamos, faz parte do nosso dia a dia. Cuidamos uns dos outros.

Mas não guerreamos, não usamos armas, espadas, não exterminamos índios, não atiramos bombas nucleares em pessoas que pensam diferente de nós, não nos consideramos superiores aos outros e tratamos de exterminar/escravisar os diferentes de nós..., ao menos, não deveríamos fazer/ter feito nada destas coisas!

Para mim, este tipo de brinquedo incentiva este tipo de pensamento. Não é determinante, concordo, mas como não sei que tipo de pessoa o Pedro será, vou cuidar da parte que me cabe: educá-lo para ser uma boa pessoa, com bons sentimentos e respeito ao outro. Não quero que meu filho seja um machão, quero que ele seja um homem de bem.

Para terminar eu perguntei sobre o fato de não darmos brinquedos de "beleza" para a Ísis, ou comprar roupas que imitem a de adulto. Porque incentiva uma sexualização e vaidade desnecessária precocemente. Nisso concordamos os dois. Se ela vai ou não ser vaidosa ao extremo, ou ter sua sexualidade precocemente desenvolvida, enxergar a si mesma como um objeto de desejo masculino, eu não posso saber, mas eu posso não incentivar.

Brincadeiras de guerra incentivam a violência e a intolerência em todos os sentidos. Se o Pedro vai ser uma pessoa violenta e intolerante, eu não posso saber. Mas eu posso não incentivar.

13 comentários:

  1. Esse assunto rende né?! E compartilho da mesma opinião que vc! Como mãe de menino e menina, digo que não existe bobagem maior do que essa obrigatoriedade, como vc bem disse. Minha filha por exemplo, fez futebol desde os 4 anos, até os 10. 80% dos amiguinhos de Pedro são meninAs, o que faz ele ter que entrar na dança e jogar o jogo delas. Brinca de casinha, boneca, comidinhas... e aos 2 anos era loooouco por vassoura, e ganhou um kit faxina, kkkkkkk. mini vassoura e pá! O povo olhava torto!? Siiim! Mas ver a estimulação da criatividade, o crescimento sem preconceitos e o respeito ao sexo oposto, deixa minha consciência bem limpa! É por aí! Bjão grandão!

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  2. Nossa Nine...
    Sabe que tenho um panico secreto de o segundo (quando vier) ser menino?? Justamente por ter que pisar em terreno desconhecido...
    Adorei o outro post em qe vc defendeu bravamente sua opinião... eu, sinceramente, não tenho tantos questionamentos sobre isso. Tenho algumas convicções e vou seguindo...

    Mas esse é mais um dos posts que vou guardar para o futuro.. tenho certeza de que a principal pessoa "contra" quem vou ter q argumentar é marido.... ai ai..

    No mais.. sigo com a parte que me cabe.. sem pensar muito na diferença dos sexos.. sem maquiagem, sem esmaltes e tbm sem desenhos de lutas ou de guerras..

    Bjnhos em vcs

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  3. Eu ando sofrendo por antecipação com os brinquedos rosa de meninas a partir de 2 anos, socorro, são prateleiras e prateleiras de brinquedos rosa e lilás nas lojas, como se não existissem outras cores :S
    E concordo com vc, tb quero que Alice tenha a vaidade necessária para um ser humando se cuidar bem, sem exageros, Alice tem roupas d etodas as cores, qnd era bebezinha e estava de azul, adivinha, sempre confundiam ela com menino...
    Menininhos regando canteiros me irritam mesmo, depois vem querer educar os marmanjos que geralmente foram ensinados pelas mães (sim, as mães é que ensinam, já vi muito) que não se deve fazer xixi na rua...
    Eu concordo com o veto à brinquedos que insentivem a violência, mas dou vassoura, panelas, para Alice, ela gosta, me vê cozinhar (eu adoro) quer imitar, mas tb dou carrinhos, quebra-cabeças, livros, bichos, etc, ela adora meios de transporte que muita gente considera coisa de menino,
    Vai ser muito bom pra Ísis ter um irmão, eu tice, 1 ano e meio mais novo, é muito legal crescer em contato com o universo masculino ;)
    bjs

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  4. Concordo totalmente contigo.
    Domingo mesmo estava falando sobre isso do xixi. Aqui Arthur só faz na rua em emergências mais que emergenciais do tipo ou é na árvore ou é dentro do carro. Depois dizem que homem não aguenta segurar nem um pouco, também, foi ensinado desde sempre a satisfazer de imediato a vontade.

    E amei, amei, amei: CORES NÃO TEM SEXO!

    Está inspirada, heim? Assim vou morrer de saudade quando tiver um RN por ai.

    Beijos!

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  5. Acho que só pelo fato dos dois conviverem, eles terão os universos de sexo (socialmente separados) um do outro. Depois que chegou a Lara aqui em casa, meus irmãozinhos passaram a conhecer os brinquedos "de menina", e adoram, afinal, é tudo novo e diferente do que estão acostumados. E a Lara em crescendo com todos os tipos de brinquedo também... carrinho, bonecos, bichos da selva, video game. Mas, não sei se é instinto, porque isso existe também, mas ela AMA bonecas e panelinhas, desde a primeira vez que viu (e olha que demorou para darmos isso).
    As roupinhas eu confesso que prefiro rosa, roxo, vermelho... mas ela tem também conjuntos azuis, boddies verdes, e etc. Acho importante essa mistura dos universos, que no final das contas é só um, né???

    Confesso que novo para mim está sendo ter uma menina, afinal, tenho 3 irmãos, sendo um deles 1 ano e meio mais velho, e os outros dois de 4 e 7 anos! hehehehe

    =D
    Beijo!

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  6. Oi Nine,
    eu concordo com absolutamente tudo que vc escreveu. Acho que a Mari Hart também mandou muito bem no comentário.
    Adorei tudo!
    Beijos
    Chris
    http://inventandocomamamae.blogspot.com/

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  7. Nine,
    concordo em tudo com você: roupas, brinquedos, desafio de criar menino depois de criar menina e tal, mas vou levantar uma polêmica: hoje desejei que alice e a amiga tivessem pinto!

    depois de uma hora de engarrafamento, com mais uma hora pela frente (é, hoje salvador parou!), tivemos que encarar um banheiro de posto de gasolina: sem luz, sem janela, sem ideia do estado higiênico daquele lugar.

    com arthur no colo, segurei a porta para uma desconhecida não mijar no escuro 100% e depois ela ajeitou o papelzinho mequetrefe para poupar as bundas sagradas das minhas meninas da imundice daquela privada. com 1,20m ninguém consegue mijar de pé e TEM QUE encontar!!!

    olhei ao redor: se tivesse um matinho, um arbusto... ia ser abaixadinha mesmo! um menino nem precisa se esconder.

    e banheiro químico... ah, até eu queria ter pinto!

    beijoca

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  8. Mari, rende e muito! Eu ainda estou no campo das teorias, né? Vamos ver como fica a prática depois da chegada dele! Adorei vc ter dado um kit faxina para o seu Pedro! Minha ídola! Beijos!

    Martha, a argumentação com o marido tem sido mais forte desde que me vi grávida do Pedro. Os estereótipos existem e é mais fácil aceitar uma menina fazendo coisas de menino que o inverso! Beijos!

    Andrea, eu não sou contra os brinquedos que imitem as atividades domésticas não (não gosto de ser tudo em rosa/lilás, confesso!), ao contrário, são essas as brincadeiras preferidas por aqui. Sou contra esses brinquedos serem direcionados exclusivamente para as meninas! O mundo mudou né? Se queremos homens mais participativos na realidade do lar, temos que ensiná-los desde cedo a isso, e as brincadeiras são parte mais que importante deste aprendizado! Beijos!

    Dani, somos nós pais que teremos que ensinar nossos filhos, adultos do amanhã. Emergência, tudo bem - para meninos e meninas - mas ensinar que pode fazer xixi assim na rua...me revolta! Beijos!

    Maria Thereza, concordo com vc. Conviver nos dois mundos seria o ideal para todos. Eu vivi só o mundo feminino até me casar, a realidade da criação dos dois só vou poder saber depois que o Pedro nascer! Beijos!

    Obrigada, Chris! Beijos!

    Mari, concordo com vc que os banheiros públicos são o ó mesmo, mesmo em shoppings são bem ruins. Mas e aí? A menina TEM QUE se virar nesses lugares insalubres e os meninos basta colocarem o pinto para fora? Se é para fazer no canteiro, que façam os dois, ora bolas! Beijos!

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  9. Vejo cenas bisaras de distinção de sexo sempre!
    Outro dia no consultório da pediatra, uma menininha de uns 2 anos brincando com o Eduardo começou a correr e logo a mãe disparou: "fulana pare de correr vc é uma menina, senta aqui com a mamãe e fica bonitinha como uma mocinha!"
    Fiquei abismada!! Meninas não podem correr?!!
    Sobre as cores eu estou ENJOADA de tanto azul e verde nas roupas do Edu, luto pra conseguir um vermelho, laranja....

    Meu irmão brincou muito com minha prima de casinha, barbie e ela de carrinho com ele, e nenhum dos dois é feminino ou masculina!

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  10. Nine tem uma reportagem bem interessante sobre brinquedos que não fazem distinção de sexo...

    http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI245016-10493-2,00-VAMOS+BRINCAR+DE+CASINHA.html

    Beijos

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  11. Entendi, tenho uma amiga com dois meninos (2 anos e meio e 1 aninho) ela compra vassouras, fogãozinho pra eles) mas realmente é difícil achar de outras cores que nãos ejam rosa e lilás :(
    Ísis e Pedro vão brincar de tudo juntos, igual eu e meu irmão brincávamos,
    bjim pra eles

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  12. Nine, concordo (mais uma vez!) rsrs
    Aqui em casa o filho ainda nem foi encomendado, ou seja, ainda nem sabemos o sexo, mas já debatemos mto com relação a esse assunto. Assim como no seu caso, meu marido já melhorou mto esse machismo arraigado q infelizmente mtos homens tem, apesar de serem maravailhosos, "cabeça-aberta", sempre tem aquela "escorregada". Mas acho q ainda tem mto o q evoluir e abrir mais a cabeça dele principalmente nesses quesitos brinquedos e vestuário. Eu detesto rotulações, pra mim não tem essa de cor ter sexo, de brincadeira ter gênero, brincadeiras são para CRIANÇAS e não para meninos OU meninas.

    Beijo grande! (sobre a minha saga: pois é, vc acabou me animando! se eu estivesse grávida de 35 semanas acho que não daria conta MES-MO, vc é uma guerreira! rsrs sobre o vestido, infelizmente, não tenho dicas pois nunca engravidei rsrs conheço costureiras ótimas (minha tia e minha avó) porém, deixei pra cima da hora, aí não deu né!)

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  13. td concordo :)

    sabe que aqui, tenho um menino e ele nao tem nenhuma boneca, ou boneco... mas na primeira vez q viu na casa da prima uma boneca no carrinho de bonecas, ele a tirou, pegou no colo e a nanou... quámorri!

    eu realmente acho q com as meninas a coisa é bem pior, esse incentivo do comercio nesses brinquedos de maquiagem e tal... nossa que asco isso.

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