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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Uma vez que teve filhos, eles são sua maior responsabilidade!

Lia Miranda, mulher que admiro muito pela firmeza de suas convicções e com quem sempre aprendo. Hoje ela nos brindou com uma frase fantástica, na verdade um texto inteiro cheio de muita verdade, de muito sentimento e de muita coerência, mas quero deixar registrado aqui para a posteridade a frase que mais me marcou, porque é assim que eu sinto com toda minha alma:

"Filhos são uma dádiva. Não caiamos na armadilha de achar que qualquer coisa vale mais do que eles. O conflito entre nós e eles é um mito criado para vender brinquedos eletrônicos, papinhas industrializadas, DVDs, roupinhas caras e artigos de decoração. Nossos filhos são nossos parceiros, e jogar na lixeira essa oportunidade única de nos redescobrirmos é um enorme desperdício."

Um dia, questionada sobre um assunto, interpelada pela frase: mas e você? Não respondi, levei essa pergunta comigo e pensei, repensei, analisei, visitei o fundo da minha alma e devolvi para mim mesma: eu tive/tenho filhos, nada pode ser mais importante do que eles. Absolutamente nada. E não é. Simples assim. Abrangendo tudo isso vem a família, célula mater do desenvolvimento humano. Eu e o pai dos meus filhos somos parceiros, buscamos sim o equilíbrio, mas a prioridade nessa fase da vida são os filhos.

É uma decisão que me afasta de muitas pessoas, mas não me importo. Afasta dez, aproxima uma que de fato vai trazer força e cor ao meu dia a dia. Day, essa frase é para você, minha amiga.

O problema de afirmar pensamentos desse tipo é que as pessoas confundem com sacrifício, não aquele oferecido de coração aberto, na certeza de seu aproveitamento para o futuro, mas um sacrifício besta, que não leva a lugar algum, uma tonteria.

Aplaudimos e chamamos de herói aquele que se sacrifica por um estranho num momento de perigo, mas chamamos de tola, retrógrada, superprotetora, irresponsável (?), radical o pai e a mãe que colocam seus filhos acima de seus interesses pessoais. 

Desculpem-me. Eu penso assim. Eu penso.

Desculpem-me. Eu não sou uma fortaleza. Eu fraquejo. Eu tenho dúvidas. Mas eu tenho um norte. Na minha fraqueza eu preciso de apoio, de colo, de silêncio para me reerguer e recomeçar.

Depois disso, não preciso dizer mais nada, apenas: filhos queridos, é assim que eu os vejo nos melhores e, principalmente, nos piores momentos: vocês são um presente, um instrumento, um caminho, são escolhas e renúncias e nas nossas diferenças e semelhanças trilhamos uma vida mais cheia de cor.

Marido querido, meu norte, minha fortaleza, obrigada por me dar forças e apoiar minha maternagem, mesmo quando não concordas, mesmo quando não compreendes.




6 comentários:

  1. Como disse a Lia, o erro é querer encaixar a criança no estilo de vida antigo, quere quer 'tudo continue igual'. NADA continua igual depois da maternidade. O corpo muda, a cabeça muda. As prioridades mudam (ou ao menos deveriam mudar...).

    Eu me identifico muito com esse 'afastamento' de certas pessoas, que simplesmente não entendem que você tem que desmarcar uma saída marcada a tempos por que a criança não está bem. Eu engravidei durante a faculdade, e virei o 'xodó' da turma. Foi só nascer que eu percebi o quanto estava sozinha na minha maternagem. O unico com quem eu pude (e posso) contar foi com meu companheiro. Só. É impressionante como as pessoas simplesmente desaparecem de uma hora pra outra...
    Mas pra mim isso foi bom, deu um choque de realidade e só reforçou que, desde aquele momento até o fim da minha vida, minha filha sempre vai ser mais importante!
    Beijos Nine!

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  2. Oi bom dia !!! para mim tb funciona exatamente assim (tanto quanto os filhos quanto o recadinho ao marido) ... se existe um bem mais precioso ? para mim certamente não !

    bju

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  3. Concordo muito com vc.
    Concordo mesmo.

    Os filhos são tudo na nossa vida. Eu só tenho uma, de 21 meses, e ela já me preenche completamente, imagino se tivesse dois (ou duas)... deve ser um amor divino.

    A reflexão que a Lia postou no MMQD foi excelente realmente.

    Um grande abraço.

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  4. realmente em alguns momentos nos sentimos abandonadas por outras pessoas, isso também nos mostra quem realmente importa de verdade neh....mas o fato de termos nosso companheiro e nossos filhos já preenchem esse abandono.
    Filhos são tudo na vida, nosso amor incondicional. Haverão dias bons outros ruins, mas o amor sempre tem que falar mais alto.
    E junto de tanto amor não podemos esquecer D'ele... de Deus que nos proteje e abençoa nosso lar.

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  5. Com certeza Nine, a reflexão da Lia encontrou muitas outras nos comentários - meus inclusive! Eu tb penso assim, para mim a infância do meu filho é única e não é sacrifício nenhum acompanhar seu crescimento e desenvolvimento. Renunciei e renuncio a muita coisa em nome dele, de seu bem estar. Vários programas e situações da vida pré-filhos simplesmente não se encaixam mais!
    Por outro lado, também busco um certo equilíbrio e não abdicar completamente de mim mesma. Tenho meu trabalho - não mais o de 8h fora de casa, mas o freelancer, em casa mesmo. Faço meu pilates por indicação médica (travei a coluna e levei pito do médico, rs!!), mas também é uma forma de ter uma horinha só pra mim. Eu não sou boa mãe sendo "só" mãe, entende? Mas não tenho dúvidas que o prato da balança pende mais, bem mais, para o lado materno, lado que cuida e quer sempre estar perto do filhote.
    beijos!

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  6. Nine.. Obrigado pelo comentário... como sempre vc me faz pensar muito...
    ....
    Ia responder aqui... mas vou lá fazer outro post!! rsrsrs

    Outra coisa... PRECISO do seu e'mail, menina!! rsrsrs

    bjs

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