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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Relato de parto e nascimento do Pedro

ANTES...

Acho importante relembrar alguns acontecimentos que antecederam o nascimento do Pedro, porque por incrível que pareça – eu ao menos nunca havia acreditado naquele papo de que no parto você se encontra com sentimentos seus, escondidos, seus medos, seus fantasmas, mas para mim foi a mais pura verdade! - eles ditaram o andamento do meu trabalho de parto.

Escrevi sobre a escolha por um parto humanizado e domiciliar aqui e aqui.

Escrevi algumas coisas sobre o nascimento da Ísis aqui. Eu nunca fiquei “traumatizada” com o nascimento dela, ao contrário, apesar de todas as intervenções sofridas por mim sem necessidade, eu encarei o fato de que eu queria um parto normal, não tinha conhecimento suficiente para desejar e bancar – psicologicamente falando – um parto natural; então tudo o que aconteceu comigo foi aceito como um mal necessário. Mas, e sempre tem um mas, todas as intervenções que ela sofreu no hospital deixaram uma marca, deixaram alguma coisa piscando dentro de mim, um alerta. E a partir daí, do que ela passou, eu senti necessidade de buscar mais informação. Quando a minha doula perguntou se eu havia feito tudo o que eu fiz para ter um parto domiciliar por mim ou pelo bebê, eu respondi que com certeza pelo bebê. Claro que foi por ambos, mas eu poderia ter o meu parto humanizado dentro de um hospital em POA; porém o meu filho não teria um acolhimento respeitoso nas primeiras horas de vida dentro de uma unidade hospitalar. Foi então que começou a minha saga de querer um parto extra hospitalar, como bem disse meu obstetra.

Outro fator importante nessa trajetória é que ela foi solitária. Eu busquei as informações, eu decidi pelo parto domiciliar, e mesmo quando, no início, meu marido demonstrou ser contra o nascimento fora do hospital, eu decidi e comuniquei a ele que faria com ou sem sua ajuda. O parto era meu, era parte importante do meu papel de mulher e queria vivê-lo plenamente. Não queria sensações roubadas, não queria estar anestesiada, não queria tratamentos desrespeitosos para mim e para meu filho. A partir de então – e talvez porque ele não tivesse outra saída – ele me apoiou, apesar de nunca ter lido nada sobre parto natural. A única coisa que ele leu sobre o assunto foi um texto da Dra. Melania Amorim sobre as estatística que comprovavam a segurança do parto domiciliar frente ao parto normal hospitalar e a cesariana. O restante do conhecimento dele sobre o assunto veio das nossas conversas.

Eu também não segui as orientações da maioria das famílias que optaram por um parto domiciliar dentro da nossa cultura cesarista atual: ao contrário do que recomendavam essas famílias, eu contei para a minha sobre o desejo e a realização do parto fora do hospital. Hoje, se pudesse voltar no tempo, eu não teria contado antes do nascimento do Pedro, pois percebi que levei preocupação a eles. A preocupação sem a informação necessária – não porque eu não quisesse falar sobre parto, mas porque não houve interesse em conhecer mais sobre o assunto – associados a outros fatores alheios a isso, fez com que minha família não pudesse estar presente nesse momento. A presença familiar foi desejada por mim, no início, mas com o passar do tempo eu percebi que não haveria esta possibilidade e não ter contado nada a eles teria sido melhor.

Os motivos acima fizeram com que meu marido também não pudesse estar totalmente envolvido no dia do parto, pois ele precisava estar com nossa filha. A presença dele fez muita falta a mim na segunda parte do trabalho de parto, o expulsivo, que foi quando eu mais precisei de apoio, de força. Felizmente ele e a Ísis foram chamados no momento exato do nascimento e puderam presenciar este momento, que muitos consideram um horror de ver (panos verdes não havia lá!), mas que eu considero o mais lindo de todos!

Ultrapassar o marco das 40 semanas me deixou nervosa e foi aí que tudo que eu havia lido sobre o parto teve que se fazer presente. Incrível como nossa mente é condicionada a pensar que nosso bebê pode estar em perigo iminente apenas por ultrapassar uma data aleatória dentro de um período possível relativamente grande para o nascimento . Foi nesse momento também que eu tive certeza de que a equipe que estava comigo era humanizada de verdade: ninguém se desesperou, continuamos com nossas consultas semanais. Uma ultrassonografia com 41 semanas e 2 dias mostrou um bebê totalmente saudável, seguro.

A gravidez do Pedro foi saudável e tranquila do ponto de vista físico – apenas alguns sustinhos, como suspeita de diabetes gestacional e exame positivo para strepto no finalzinho (para o qual fiz um tratamento com alho, que negativou o segundo exame). Mas não foi um mar de rosas do ponto de vista psicológico. Eu estive sempre muito arredia, muito voltada para mim mesma, pensativa. Na minha busca por um parto humanizado eu acabei encontrando outras coisas, acabei repensando muitos acontecimentos da minha vida.

O tempo que passamos no apartamento de POA, esperando pelo Pedro, foi muito bom. Ficamos os três por muitos dias juntos, fazendo coisas do cotidiano e transformando aquele local, no início impessoal, no nosso lar, nossa casa de “Potalegre”, como dizia a Ísis. Esse tempo foi muito bom também para que eu criasse um vínculo com a equipe que me atenderia, principalmente com a Zeza e o Dr. Ricardo. No dia do parto, esse vínculo com a Zeza seria primordial para mim.

DURANTE...

Eu e Zeza, numa cena que se repetiu muito durante o expulsivo.

Eu já havia tido dois momentos de trabalho de parto falsos desde que havia chegado em POA. Até de suspeita de perda de líquido aminiótico, que me rendeu um exame super dolorido, afe! No último TP falso havia até mesmo avisado a Fabi, minha doula, a Zeza e o Dr. Ricardo de que poderia acontecer naquele dia, e então tudo parou!

Tudo tão diferente do nascimento da Ísis! No dela eu não me lembro de ter achado que era trabalho de parto com tanta certeza e não ser. A bolsa estourou, as contrações vieram fortes, não havia dúvidas de que eu deveria ir para o hospital.

O que me animava era que na última consulta, no dia 07/02, constatamos colo já bem apagado e 3 cm de dilatação. De grão em grão, eu pensava, logo chegaria aos 10cm!

Eram 10:00 horas da manhã do dia 09/02/2012. Como em todos os outros dias daquele último mês em Porto Alegre, nós tomávamos café da manhã. Após o café eu e a Ísis íamos lavar a louça em meio a brincadeiras de fantasia onde eu era a Vovozinha e ela a Chapeuzinho Vermelho que me trazia uma cesta cheia de doces (uma garrafa de 5lt de água mineral vazia), ou ela era a cozinheira filha fazendo um delicioso bolo de uva (com as cascas das uvas do café da manhã). Em meio a essas brincadeiras eu comecei a sentir contrações leves, e mesmo já perdendo o tampão desde o dia anterior, não dei bola. Continuei a fazer tudo normalmente, não falei nada para o marido.

Pouco tempo depois eu percebi uma certa regularidade nas contrações e resolvi contar o tempo entre elas: 2 contrações a cada 10 minutos. Pode não ser TP, eu pensei, melhor esperar. Fiquei assim até às 13:30, quando resolvi avisar a Fabi, a Zeza e o Dr. Ricardo. Vai que é hoje? Mandei mensagem para todos, mas os tranquilizei, estava muito tranquila e poderia não ser trabalho de parto ativo.

Almoçamos, arrumei a cozinha, limpamos a casa e eu resolvi limpar bem a banheira e a piscina inflável, porque se fosse hoje o dia do nascimento eu poderia querer relaxar na água. Nesse momento as contrações já estavam vindo a cada 4 minutos, mas eu estava muito tranquila, sem dor, só com um desconforto nas costas e uma pressão no colo do útero. Nos intervalos não sentia nada e na contração eu parava o que estava fazendo, me apoiava em alguma coisa e fazia movimentos com o quadril aprendidos nas aulas de dança do ventre (que saudade!): oitos e batidas laterais associados com respiração calma e profunda.

Meu marido queria que eu ligasse para a Fabi, mas só fiz isso depois que recebi uma mensagem do Dr. Ricardo perguntando como estavam as coisas e se eu já havia chamado a doula. Eram 16:30h quando liguei para a Fabi, expliquei sobre as contrações e disse a ela que poderia vir, sem pressa, porque deveria estar bem no começo ainda, eu estava tranquila. Mandei mensagem para a Zeza e o Dr. Ricardo, eles já estavam de prontidão.

Resolvi tomar um banho antes da Fabi chegar, estava um dia muito quente e a água foi muito bem vinda! Liguei a música no computador: Loreena! Fui para o chuveiro e continuava a respirar e rebolar agachada a cada contração. Não era à toa que sempre havia lido sobre o poder relaxante de um chuveiro. Quando as coisas engrenassem, pensei, seria muito bom poder ficar na banheira!

Eu continuava pensando que estava bem no começo, porque fora o espaçamento entre as contrações estar menor, eu estava super bem! Eu me lembro de ter pensado na minha amiga, que havia parido em casa um mês antes: o trabalho de parto dela havia durado 24 horas! Esse meu segundo parto também deveria ser demorado! Será que o Pedro nasceria somente no dia 10?


Quando a Fabi chegou, por volta das 18:00h, eu ainda estava no banho. Saí, me arrumei e ela me achou muito tranquila, iria observar um pouco. Intimamente eu lembro de ter pensado que poderia não ser trabalho de parto, que droga! Eu realmente estava muito tranquila!

Meu marido e minha filha saíram para passear na Praça da Incol e ficamos eu e a Fabi em casa. No intervalo entre as contrações conversávamos um pouco. Não havíamos nos encontrado muitas vezes antes desse dia. Ela me ensinou a ficar de cócoras quando viesse uma contração, para ajudar a acelerar o trabalho de parto. Mal sabíamos nós que já estava tudo bem encaminhado!

Pouco depois da Fabi chegar, a Zeza ligou. Conversei com ela, mas passei o telefone para a Fabi, porque, apesar da existência das contrações, eu estava tranquila demais. Reboladas, agachadas e respiração eram suficientes para relaxar. Eu praticamente não sentia dor, apenas desconforto nas costas e sensação de pressão lá embaixo, creio que no colo do útero. A Zeza, então, pediu que eu fosse para o chuveiro por uma hora e que a Fabi contasse as contrações nesse período e ligasse para ela no final. No chuveiro percebi que as contrações estavam bem menos espaçadas e em determinado momento a Fabi saiu para ligar para a Zeza. Eles poderiam vir porque, sim, eu estava em trabalho de parto! Depois do nascimento do Pedro a Fabi comentou que teve receio dele nascer ali, antes da Zeza e o Dr. Ricardo chegarem, pois as contrações estavam vindo a cada 2 minutos aproximadamente.

Nesses momentos em que fiquei sozinha no chuveiro, já sabendo que estava em trabalho de parto, eu fiquei muito emocionada e chorei de felicidade! Estava acontecendo, meu filho estava chegando e eu estava ali, fora do hospital para recebê-lo!


Por volta das 20:00h chegaram todos: marido, filha, Dadá (doula que havia pedido para assistir ao parto, pois trabalharia com a Fabi), Zeza e Dr. Ricardo. Um pouco antes desse momento eu me lembro de ter percebido uma mudança no padrão das contrações: agora havia dor nas costas, cólica leve e uma pressão maior na região do colo. Nesse momento eu pensei estar chegando na famosa fase de transição, entre 7-10cm. Eu tinha um pouco de receio dessa fase, porque foi nesse momento que eu fiz uso de analgesia no meu primeiro parto. Agora seria o momento em que eu precisaria de ajuda, pensei. Tratei de me concentrar nos hormônios que aliviam a dor para poder aguentar e fiquei firme.
Senti minha pressão cair um pouco devido aos vapores do chuveiro e a falta de ventilação do banheiro. A Zeza me pediu para sair e pegar um ar, pois o Dr. Ricardo queria fazer um exame de toque e saber a quantas andava a dilatação. Eu lembro de ter reclamado um pouco e de ouvir ele me garantindo que não doeria. De fato, o exame não doeu nada, apenas a posição havia sido desconfortável demais, e ao final deste exame de toque a frase do Dr. Ricardo que transformaria o meu trabalho de parto de passeio de trenzinho infantil em montanha russa desgovernada: Janine, eu não sei o que você estava fazendo até agora, mas continue assim que você já está com dilatação total!

O quê? Como assim? Então, caraca, eu já estou no expulsivo! Isso explicava a mudança no padrão das contrações que eu havia percebido. Após essa constatação, veio o medo, aquele mesmo medo que eu havia receado durante toda a gestação: medo do expulsivo, dessa fase do trabalho de parto que eu não havia vivido na primeira vez devido à analgesia. Não há comparação entre a força de uma contração natural, que empurra seu bebê para fora de você e uma contração artificial, por ocitocina sintética associada à analgesia! A contração natural era impossível de controlar, ela vinha numa onda gigantesca, um tsunami, invadindo tudo, empurrando tudo, forçando o bebê para fora do útero, e essa força me assustou, muito!

Em algum momento, não lembro qual, o Dr. Ricardo fez outro exame de toque do qual mal tomei consciência, salvo pelo alívio que senti quando a bolsa estourou. Foi uma sensação bem prazerosa até! Aliviou muito a pressão que eu estava sentindo, mas ela continuva ali, poderosa!

Eu sentia muita dor nas costas e a pressão causada pela contração, associada pela descida do bebê, mais o meu medo, me fizeram perder o rumo. Eu me descontrolei e passei a tentar evitar a contração – o que era impossível obviamente – e tudo isso junto fez com que eu ficasse muito tensa, não conseguia relaxar entre as contrações e quando ela vinha eu gastava toda minha energia tentando evitá-la.

Passamos para a cadeira de parto, e eu não conseguia ficar direito nela, porque me doía demais as costas e a cada contração eu me jogava para frente, numa tentativa de diminuir a dor. Ficamos assim um bom tempo. A Zeza sentada a minha frente, me apoiando, falando comigo, a Fabi ao meu lado, ou atrás de mim. O Dr. Ricardo ali, realmente o homem de vidro, presente, mas quase imperceptível.

Minhas pernas começaram a tremer devido à tensão, meus ombros e pescoço doíam de tão tensos e eu ainda estava fugindo da contração, o que fazia com que ela me parecesse ainda mais dolorosa.

Alguém sugeriu que eu fosse para o chuveiro. Não quis, porque não queria ficar lá sozinha, mas a Zeza disse que iria comigo, então eu fui. No chuveiro, sentada na cadeira de parto, eu relaxei um pouco, mas ainda não conseguia me livrar da dor nas costas. Tiramos a cadeira, a Zeza apertou meus quadris e eu comecei a fazer força, a ajudar a contração, mas nesse momento eu já estava bem cansada e minhas pernas tremiam (de cansaço e medo associados).

Eu acho que a Zeza me perguntou sobre a dor, não sei o que respondi, mas ela me retornou dizendo que o Pedro ainda não estava forçando meu períneo. E eu lembro de ter dito que, então, quando isso acontecesse, eu iria morrer, não iria aguentar – dramática! Eu me lembro de a Zeza me olhar bem nos olhos, eu fixar bem nos olhos dela - e ela tem olhos claros lindos, que me acalmavam – e ouvir ela me dizendo firme: Não vai não! Você tem que deixar o seu filho nascer. Respira, relaxa. Ela ainda fez algumas manobras, sugeriu posições, mas quando a contração vinha eu só conseguia agachar. Pouco depois saímos do chuveiro e eu me lembo de sentir muito frio.

Em determinado momento do expulsivo, quando eu já estava cansada, eu me dei conta, em meio ao meu transe, que eu estava parindo de acordo com a minha jornada: sozinha, com meu marido não totalmente presente, mas ainda assim ali, comigo (eles estavam no andar de baixo, porque como perdi o prumo no exulsivo, não quis que minha filha acompanhasse tudo), contando com o apoio de pessoas quase estranhas - se é que se pode chamar de estranhos aqueles que acompanharam momento tão íntimo para mim. Quando eu me dei conta disso eu lembro de ter pensado que empoderamento também era isso, ou melhor, era exatamente isso: escolher o caminho e bancar as consequências das escolhas feitas. Esse era o parto que eu havia buscado e se eu havia tido forças para fazer as escolhas necessárias durante todo o processo praticamente sozinha, não seria agora que ele estava ali, se realizando diante de mim que eu me amedrontaria. O Pedro estava ali, precisava nascer e eu haveria de conseguir!

A melhor posição para mim era pendurada na Zeza – tadinha! - e nesse momento a força do marido fez falta. Alguém sugeriu que eu me deitasse para o lado esquerdo, o que aceitei prontamente. Deitei de lado na cama, com a Fabi segurando a minha mão e a Zeza segurando minhas pernas, numa posição que eu jamais me imaginaria parindo: posição de Siemens, como me explicou o Dr. Ricardo mais tarde. Nessa posição eu consegui colocar efetividade nas contrações ajudando com minha força, logo o Pedro coroou, coloquei a mão e senti a cabecinha dele ali, seguro apenas pela resistência do meu períneo. Ganhei forças para empurrar mais e senti o famoso – e temível para mim – círculo de fogo.

Eu tenho 3 lembranças de dor do meu parto, todas do expulsivo: a primeira quando a Zeza pressionou as minhas costas durante uma contração. Gritei muito de dor! Parecia que minha coluna iria quebrar! A segunda, quando estava na cadeira de parto, me jogando para frente e a Fabi me segurou e puxou para trás. Eu novamente gritei muito de dor nas costas e esse momento aparece bem no vídeo que o Dr. Ricardo fez. E o terceiro, o círculo de fogo, essa ardência que muitas não sentem, mas que eu senti com tudo!

Escutei o Dr. Ricardo dizendo que eu continuasse a fazer força, que meu filho estava ali e iria nascer. Então, entre gritos e gemidos senti a cabeça romper para fora do períneo e aquela sensação maravilhosa de ter o seu filho saindo de dentro de você se fez presente; o grito de dor se transformou em gemido de prazer, eu me virei e encontrei o meu bebê misterioso, ao mesmo tempo em que encontrava também a presença do meu marido e da minha filha. Momento mágico, indescritível, que fez tudo, absolutamente tudo valer a pena!

Família reunida e Pedro descansando no colo da mamãe, após sua longa jornada



18 comentários:

  1. Parabéns, Nine!Você conseguiu! Lindo relato. Hoje, o Dr. Ric fez um post no face onde ele comenta sobre uma família que veio de Santa Vitória do Palmar, mais de 500 km de Porto Alegre, para realizar o tão desejavel parto natural. Lembrei de vocês. Bjus

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  2. Que linda. Parabéns querida. Acompanho sua trajetória desde o início e sei o quão vencedora é. Me emocionei muito ao ler seu relato. Lembrei do meu parto e pude viver um pouco do seu através de suas belas palavras.

    Eu não senti o círculo de fogo mas as contrações finais eram muito doloridas, céus. Quando eu fazia força a dor passava. E quando minha médica disse que Alice estava ali, era só fazer força que ela nasceria, eu fiz a maior força que pude e ela escorregou feito um quiabo. Melhor sensação do mundo mesmo.

    Apesar da dor, pariria quantos filhos fossem necessários. Uma deliciosa contradição. rs

    Muito feliz por vocês.

    Beijos enormes.

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  3. Nine, que lindo, me arrepiei e me emocionei demais!! Parabéns pelo nascimento do Pedro, pelo lindo parto, por sua superação!! Vc é demais, como te admiro!
    Beijos

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  4. Janine, mil parabéns!! Que lindo relato!! Achei muita coisa em comum com o meu parto, especialmente o frio na hora de sair do chuveiro. Ai, é bom demais, né?? Curta seu Pedrinho e seu pós-parto. Beijos carinhoso!

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  5. Nine, que emocionante!! Incrível suas descrições, deu para "sentir" tudo com vc. Gostei muito de vc descrever a dor, explicar como a sentiu, nem sempre lemos sobre isso por aí! Parabéns mais uma vez!
    E que liiindo o Pedro! Gorduchinho!
    bjao!

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  6. Sem palavras.
    Nascer é lindo. Você é linda!
    Pedro e Ísis, vocês escolheram uma mãe de ouro!
    Beijão!

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  7. Wow!!!
    Que emoção!
    Que relato!!!
    To TO-DA arrepiada!
    =D
    Adorei!!!
    Morro de vontade de ter um parto assim, humanizado no meu segundinho, mas também morro de medo do expulsivo! aiai... lendo os partos só fico imaginando quando for minha vez... porque que eu vou ter um parto assim um dia, ah, eu vou! =D

    Muito boa essa equipe que estava com você!

    Lindo, lindo, lindo! Tudo lindo!
    Parabéns pelo parto, pela força, pela convicção!
    E, claro, pelo Pedro, que é um tchuquinho fofo!

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  8. Nine...
    São quase 3 horas da madrugada e eu estou aqui lendo sei relato emocionadíssima!
    Lindo, sem palavras...
    Parabéns! Torci tanto por você!
    Fiquei muito feliz quando soube que você conseguiu!!
    Beijoss

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  9. PARABÉNS !!!! foi um relato e tanto, e veio para fechar com chave de ouro .... SEJA BEM VINDO PEDRO !!!!

    beijos

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  10. Parabéns! Realmente admirada com seu relato, sua coragem e determinação. Muito bom! Fiquei feliz que tenha dado tudo certo e que foi do jeitinho que esperava... afinal, valeu... fez valer a pena ter seu pequeno Pedro em seus braços.
    Lindo! Lindo!
    Curta muito esse momento!
    Um grande beijo.

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  11. Ai que lindo!Parabéns!Tbm tive um parto natural, não foi domiciliar, mas foi totalmente natural, me lembro exatamente desse círculo de fogo...rss...é uma sensação estranha, mas boa e depois do Levi "escorregando" para fora de mim!Realmente são momentos que jamais se apagam da nossa lembrança!E que bochechas são essas do Pedro???Gostoso demais!!!Bjos!!

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  12. Querida Nine,
    Parabéns, você conseguiu, de uma maneira maravilhosa, trazer ao mundo o seu amado Pedro! Mamãe lutadora e guerreira! Muitas felicidades! Ele é lindo! Estou louca para ver uma fotinho dos maninhos juntos! Beijos, bom final de semana!

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  13. Que coisa linda!!! Quero muito! E quero logo!
    Beijos

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  14. Olá Nine!
    Acompanho o seu blog, mas nunca comentei... mas agora não teve como ficar inerte! hehehe
    O relato está mto emocionante! adorei!
    estou grávida de 36 semanas, já tenho uma filha com 2 anos, que também nasceu de parto normal. Agora estou com um médico que faz parto humanizado. estou na expectativa!
    Obrigada pelo relato!
    bjs

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  15. Ai Nine.. li o relato no dia que vc postou.. mas fiquei tão.. assim.. sem palavras... que prometi voltar no dia segunte para comentar.. :( ai o tempo!!
    Em fim... q lindo... lindo.. lindo e emocionante!!! Muita coragem, sua.. muita garra e muita força.. foi exatamente isso que eu pensava quando lia.. !
    Parabéns por esse momento!!
    vou lá comentar o outro!

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  16. Impressionante é a palavra que defini o que acabo de ler.
    Eu nunca tive um parto assim e me entristece saber que jamais sentirei isso, mais fico feliz e um pouco realizada se me permite em ler o seu relato.
    Sempre que fiquei grávida e dizia para as pessoas que não faria um parto normal e sim uma cesárea as pessoas me olhavam com dó, ou desprezo ou sei lá, mais eu dizia que só teria um parto normal se fosse em casa, como minha vó, sempre disse isso, foi por falta de coragem e conhecimento que fiz 3 cesárias. Não me arrependo, mais quando tive meu segundo filho ficou um vazio, que foi preenchido hoje agora lendo o seu relato.
    Parabéns Nine, você conseguiu, mulher guerreira, mulher linda, mulher mãe.
    Cynthia

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  17. chorei e me arrepiei do começo ao fim! que lindo o Pedro, correndo para ler o depois!
    bjo bjo

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