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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Frases



Imagem da internet

"Você é uma mulher que tinha 95% de chances de fazer uma cesariana, eletiva ou não. Como você saiu dessa situação e passou a fazer parte da minoria?"

"Você teve um parto ou fez cesariana?"

"Somos mais ou menos 15 profissionais no Brasil engajados na luta pela humanização do parto. Ter dois deles no Rio Grande do Sul é uma maravilha!"

"Eu posso garantir que você vai ter suas vontades respeitadas durante o trabalho de parto, mesmo que ele seja hospitalar, pois o Hospital já sabe que quando a parturiente está conosco não acontecerão procedimentos desnecessários. Mas eu não posso garantir o mesmo para o seu bebê. No Brasil todo são apenas 5 pediatras humanizados, e nenhum deles atende no Rio Grande do Sul."

"Não faz parte da minha rotina solicitar transnucência nucal, salvo se a paciente fizer questão. Por quê? Porque caso o exame da transnucência indique alguma anormalidade nós só poderíamos confirmar o diagnóstico com uma amniocentese, que só pode ser feita após 15 semanas de gestação. A chance de você ter um exame positivo para trissomia do 21 é infinitamente menor do que a chance de você perder a gravidez com uma amniocentese, que é de 1/200. E prá quê? Se o filho que você está esperando tiver a trissomia do 21 não há nada que você possa fazer. Abortar? Nenhum aborteiro de POA tira um bebê com mais de 12 semanas."

"Eu recebo pacientes de várias cidades do RS que precisam se deslocar, muitas vezes em trabalho de parto por horas dentro de um carro, porque essas mulheres não conseguiriam ter um parto normal em suas cidades. Isso é um absurdo! Teve uma família que se deslocou de Santa Maria num dia chuvoso, com a esposa em trabalho de parto. Eles me ligaram transtornados porque não conseguiriam um parto normal por lá. Quando eles chegaram ao hospital a equipe já estava à postos e o bebê nasceu poucos minutos depois, naturalmente como eles queriam. Isso não deveria acontecer."

"Uma paciente minha veio de Lageado com o marido e o filho de 2 anos no banco de traz. Quando ela chegou estava visivelmente cansada, com dois olhos arregalados. Ela veio se controlando durante 5 horas para não assustar o marido, que estava dirigindo, e o filho pequeno. Só deu tempo de levá-la para o quarto, apagar as luzes e o bebê nasceu. Eu fiquei até sem jeito de cobrar pelo parto, que seria particular, mas a família estava tão agradecida, eles me disseram que tinha valido a pena, pois tudo que eles queriam era alguém que fizesse o parto normal."

"Então você deseja um parto domiciliar sem ter um domicílio em Porto Alegre?"

"Mesmo que o parto extra hospitalar não seja possível, eu posso te garantir que você terá uma experiência muito diferente da do primeiro parto em Joinville."

"A episio não é necessária, o problema é que a mulher fica deitada numa maca, com as pernas para cima, sem apoio, sem força para expulsar o bebê. Numa posição mais verticalizada são raras as lacerações, e quando acontece, na maioria das vezes são superficiais, nem levam pontos."

"Menos de 10% das parturientes em parto domiciliar precisam ser transferidas ao hospital."

"Em 22 anos de obstetrícia eu precisei fazer poucas cesarianas de emergência após início do trabalho de parto."

"No seu primeiro parto a cabeça da sua filha estava acinclítica. A obstetra não fez grande coisa ao corrigir isso, isso não é grave, é até comum, mas eu entendo que você fique agradecida por ela não ter te encaminhado para uma cesariana de emergência, como o médico da sua amiga."

"Essas histórias são revoltantes. Você estava lá na sala de parto para cesariana, mesmo estando num parto normal, fazendo força, com uma mulher montada sobre sua barriga (manobra de Kristeller), uma baita episio, gente gritando e um obstetra pedindo para acelerar o parto que ele tinha uma cesariana para fazer."

"Seu sangue é O negativo? É mais um complicador para o parto extra hospitalar, pois se o seu bebê tiver Rh positivo você precisa receber a vacina em até 72 horas após o parto e essa vacina só existe nos hospitais. É raro as clínicas de vacina terem ali para vender. Se for mesmo um parto extra hospitalar, nós teremos que conseguir essa vacina de alguma maneira."

"Tá, você me explicou de maneira racional o que te fez sair de uma cesariana eletiva no começo da gravidez para um parto normal, mas eu não acredito que seja só isso. Você tem menos de 10% de chance de ter um parto normal no Brasil, natural então é menos ainda. Se eu te encontrasse com um bebê no colo eu apostaria que você fez uma cesariana. Por quê? Porque você é da classe média, tem formação, acesso a plano de saúde. Você não tem histórico de partos naturais na família, suas amigas ganharam os filhos em cesarianas eletivas ou na maioria desnecessárias...por isso eu te pergunto: o que te motivou a primeiro escolher o parto normal e agora um parto natural, ainda mais extra hospitalar?"

Essa foi a pergunta que ficou na minha cabeça desde a consulta. Como eu, nascida de um parto frank hospitalar com todas as intervenções, de fórceps, que me quebrou a clavícula no nascimento, ouvindo minha mãe contar de forma traumatizada sobre seus partos normais e bendizer a cesariana do nascimento da minha irmã mais nova, cujas amigas e conhecidas marcam as cesarianas às segundas feiras pela manhã para que o marido possa gozar de 5 dias úteis de licença paternidade, escolhi e lutei por um parto normal na primeira gravidez e agora luto por um parto natural humanizado?

Essas frases foram ditas durante as duas consultas com os dois profissionais humanizados do RS e com a doula que eu escolhi para acompanhar meu parto. Ambas as consultas foram pela UNIMED, duraram uma hora. A doula não cobrou a hora que ficamos conversando. Os partos hospitalares serão cobertos pelo convênio. Se for extra hospitalar (não domiciliar, porque eu ainda não tenho um domicílio em POA) eu pagarei pela equipe (obstetra, parteira e doula).

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Saudades e brincadeiras

Uma noite dessas eu acordei por volta das 04:00h e não consegui mais dormir. Motivo: eu estava com saudades suas. Parece brincadeira, mas a verdade é que já não passamos mais tanto tempo juntas como antes e todos os meus mal estares desse início de gravidez fazem com que eu desmaie de tanto cansaço antes das 20:00h: eu não brinco mais com você, eu não leio mais historinhas antes de dormir, eu não te levo para o bercinho. Essas, agora, são atividades exclusivas do papai.

E essa saudade me apertou de tal jeito que eu me levantei e fui até seu quarto para te ver dormir. Eu adoro te ver dormir, pois me faz lembrar dos seus primeiros dias de vida, principalmente a primeira noite no hospital, quando eu simplesmente não consegui colocar você no bercinho ao lado da minha cama. Parecia que aquele lugar era frio e inóspito demais e eu me reclinei na cama e adormeci com você nos meus braços. Antes de adormecer completamente eu me lembro de ficar te admirando: os olhinhos puxados herdados do seu pai, o nariz batatinha mais lindo que eu já vi, as bochechas fofas e rosadas e a boca, tão formadinha, parecia um coração. E sempre que você adormece você volta a parecer aquele bebê recém nascido.

Eu aguentei uns 5 minutos ao lado do seu berço antes de ter que sair correndo dele, completamente enjoada. Ao me deitar, eu chorei filha. É que eu sou noltálgica, fazer o quê. Aos poucos vai me caindo a ficha de que nossas vidas, como vividas nesses últimos dois anos, não será mais a mesma. Vamos mudar ao receber outro membro de nossa família. E eu tenho que te confessar que sou péssima com mudanças, pois apesar de desejá-las, elas sempre me deixam saudosa do tempo que foi, ainda mais quando esse tempo foi tão bom!

...

Nós (eu e seu pai) não somos muito de pedir as coisas falando "por favor". Não sei, acho que a intimidade nos faz ficar na informalidade de um pedido feito com carinho, mas sem a famosa palavrinha mágica.

Mas pensando que você precisa aprender a pedir as coisas assim, afinal faz parte do guia da boa educação para crianças, começamos a te ensinar a dizer o "por favor" quando você nos pede alguma coisa, mas sem pressão, sem estresse. Se você quer dizer, diz, se não quer não diz.

Uma manhã dessas você acorda antes de nós sairmos para trabalhar e me chama assim assim:

Mamãe! Mamãe! Faz tetinho pui favoi!

Há! Garota esperta!

...

Eu nunca gostei muito da sessão de brinquedos para meninas. Acho tudo um saco de tão rosa/lilás. Como se não bastasse isso, parece que todos os brinquedos das meninas são voltados para serviços domésticos, é um festival de máquina de lavar louça, roupa, ferro de passar, pia e fogão que me dava um nervoso só de ver. Tudo rosa e lilás ainda por cima.

Quando não são os utensílios domésticos, são aqueles bebês que choram, fazem xixi e coco, pedem mamadeira e chupeta e tantas outras coisas que me cansava só de imaginar você numa atividade dessas. Não, você ainda terá muito tempo para aprender sobre isso, e apesar de saber e reconhecer a importância de brincar de bonecas, não acho que essas bonecas tenham que ser uma cópia de um bebê de verdade, que você saberá um dia, dá um trabalho danado! Por essas e outras nunca te dei um bebê de presente.

E, claro, ainda temos os brinquedos sessão belezinha: cosméticos, secadores de cabelo, chapinhas (!), bobs...não, nunca dei isso também.

Eu me lembro de que quando estava grávida e já sabendo que você seria menina, eu passei a me revoltar ainda mais com essas sessões de brinquedos. Por quê, eu me perguntava, os brinquedos dos meninos eram apenas para brincar (carrinhos, pistinhas de corrida, dinossauros, jogos, bolas) e a sessão das meninas sempre relacionada à trabalho ou à vaidade?

Eu acredito que os brinquedos hoje em dia tenham que ser unissex, afinal, as mulheres e homens do amanhã devem crescer sabendo que não existem serviços apenas para homens e outros apenas para mulheres.

E tudo, tudo isso só para justificar que eu comprei um joguinho de chá para você este final de semana e você amou! Passou longos minutos fazendo pizza, bolinho e dando chá e café, além de tetinhos mil para  a Panterinha, o gato rosa mimoso, a Upa e a Rosinha.

Mas que fique bem claro: se você fosse um menino e demonstrasse gostar de brincar de comidinha, eu daria um jogo de chá também, assim como tenho na minha lista de presentinhos um jogo de ferramentas para você, que adora arrumar e consertar as coisas!

E que venha o futuro!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Maternidade pós blog

As vezes eu fico pensando e me perguntando que tipo de mãe eu seria se não tivesse o blog.

Criado no início apenas para registrar pequenos momentos, pensamentos meus, palavras minhas para a Ísis. Depois virou meio de informação sobre tantos assuntos sobre os quais nunca tinha ouvido falar. Mais recentemente como meio de troca dessas mesmas informações e experiências sobre a maternidade e toda a complexa simplicidade que a envolve.

Através de outras mães eu descobri e me identifiquei com tantas formas de pensar. Discordei de muitas, como ainda faço até hoje, mas sem embates, sempre com o pensamento de que na verdade cada família é uma família e por melhor que eu considere a maneira que eu escolhi para maternar, não posso impor esta mesma maneira a outras pessoas, pois a minha maneira não é a melhor para elas. Também eu não sou influenciada a agir diferentemente do que acredito e posso em cada momento.

De tudo, o que mais me motiva é a sensação de pertencer. Na vida real não posso falar e ouvir sobre esses assuntos com as pessoas reais com as quais eu convivo. Apesar de conversar sobre maternidade com amigos e familiares, o mundo real é tão, mas tão diferente do virtual, que por vezes cansa. Aqui aprofundamos conhecimento, debatemos teorias, as colocamos em prática, informamos nossos resultados, rejeitamos o lugar comum sem causas reais.

Eu lembro de mim quando a Ísis nasceu. Eu nunca me senti tão só na vida. Eu não conseguia explicar a ninguém o que eu estava sentindo. Eu não era mais a mesma de sempre e ao mesmo tempo eu não conseguia me espelhar nas pessoas próximas a mim. Eu me senti só numa ilha, com um bebê recém nascido nos braços e um turbilhão de sentimentos desconhecidos.

Eu me lembro que cheguei a pensar que estava em depressão. Mas recusei a idéia. Eu não me sentia deprimida, eu apenas não conseguia me encontrar mais. Eu estava pendurada num precipício, cansada, e não tinha ninguém para me dar a mão e me ajudar a subir.

No mundo dos blogs eu encontrei essas mãos. A cada texto lido eu passei a me sentir parte de um grupo e com este grupo de pessoas que eu nunca vi pessoalmente, com muitas inclusive nem troco idéias, eu me senti pertencendo novamente.

Eu não estou mais cansada, pendurada, prestes a desabar. Agora eu piso terra firme, eu ando vigorosamente pela estrada.

A todas essas famílias que se expõem na internet e que expõem nos blogs suas experiência reais, seus anseios, suas dúvidas, suas soluções, o meu agradecimento sincero.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Cheia de habils!

Obrigada a todos que passaram por aqui nesses dias em que estive fora. É muito bom receber carinho e dicas sempre! Aos poucos vou retomando as visitas e me atualizando de tudo.

Márcia! Fiquei muito feliz em saber que a família de vocês aumentou! Você não deixou email, se puder me manda, tá?

Esses dias de introspecção trouxeram algumas descobertas maravilhosas do desenvolvimento da minha filha primogênita (céus!).

Você descobriu o encontro consonantal "br" e "pr", e fala de maneira muito engraçada: sombra é sombara, abri é abiri, prato é parato e açúcar, que não tem nada a ver com isso, mas só para rimar, é açucara!

...

E você está adentrando o seu próprio mundo criativo, já fica uns bons minutos brincando e falando sozinha ou com seus bonecos. Inventa falas para a Panterinha, a Rosinha e a Upa, e quando sai do berço pela manhã se despede da mergulhadora, da baleia, do siri, dos peixinhos e do cavalo marinho. Acho uma graça!

Também fico obervando que você repete com seus bonecos as nossas conversas com você e os nossos cuidados também. É muito bonitinho!

Mas não são só os bonecos que ganham vida e falas. Parece que você herdou a vocação da tia Mari de dar nomes e personalidade a objetos. Dia desses você pegou uma bisnaga de patê e ficou longos minutos conversando e dando comidinha para ela, tirou a roupa (etiqueta) e disse que ela estava pilada, depois disse que ela estava com frio e colocou a etiqueta novamente. E ainda fingiu que era uma flauta! Eu e o seu pai ficamos só observando e entrando na sua historinha.

...

Agora quando você nos pede alguma coisa e a gente te dá além de agradecer, você ainda acrescenta oblrigada por ter feito! Não é uma fofura? Morri da primeira vez que ouvi.

Neste final de semana eu comprei uma joguinho de chá para você brincar. Depois que abrimos a caixa e você brincou um pouquinho, veio em minha direção e disse oblrigada por ter feito brinquedinhos e me deu um beijo! Assim, espontaneamente. Fofa demais da conta!

...

Na semana em que fiquei em casa de repouso você ficou chateada uns 3 dias comigo porque queria brincar como sempre fizemos e a mamãe não conseguia levantar e ficar conversando, dançando, pulando. E você ficava chateada e chorava, chorava. Depois passou a entender que a mamãe só poderia brincar paradinha e aí passou a ficar ao meu lado no sofá, com seus brinquedos ou assistindo DVDs. A energia você guardava para o seu pai, quando ele chegava do trabalho! Aí parecia que queria tirar o atraso do dia e saía a brincar com ele de pular, dançar, esconder...Foi bom perceber que você já é capaz de compreender essas situações.

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Quando eu era criança eu me divertia muito brincando com minhas mãos! Ficava horas brincando com elas como se fossem bonecos. Ontem enquanto você estava deitada ao meu lado tomando suco você começou a brincar com suas mãos! Tive que me conter para não te esmagar, mas consegui e fiquei uns bons minutos te vendo descobrir as formas que a sua mãozinha de lontra consegue fazer e como isso pode ser divertido.

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Seu entendimento sobre o irmãozinho está melhorando. Dia desses eu estava trocando sua fralda e você começou a balançar as pernas, me chutando de leve na barriga. Eu te expliquei que não podia fazer assim, porque machucava a mamãe e que agora a mamãe estava com um neném dentro da barriga, que ele também ficaria machucado. Na mesma hora você parou e disse o irmãozinho da Ísis e começou a fazer carinho com os pés.

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E você também passou a inventar suas próprias musiquinhas! Você canta coisas que vai fazer ou está fazendo e me fez lembrar de mim mesma quando você nasceu! Tudo que eu fazia eu cantava numas musiquinhas muito ordinárias! Mas que te acalmavam e me ajudavam a não me sentir tão só, afinal quem canta seus males espanta!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Repouso...e as novidades!

Desculpem o sumiço! Obrigada a todas pelos comentários e emails carinhosos! Estive visitando os blogs nestes dias, mas sem aquela disposição para comentar. Foi assim: enjoo forte, vômitos frequentes, insuficiência respiratória (que nunca tive na vida), tosse seca, muita tosse, mais vômitos, dores pelo corpo, caos, desespero!

Hoje finalmente consegui um obstetra para me antender aqui em SVP. Gravidez de mais ou menos 9 semanas, bebê bem, coração batendo a mil (e eu chorei, chorei, igual ao da Ísis), mas...por conta das tosses e tals eu tive um pouco de cólica e sangramento (calma família, está tudo bem!) e a GO me recomendou repouso até melhorar da insuficiência respiratória. Vim até o trabalho resolver pequenas pendências e vou dar uma sumidinha até semana que vem.

Neste meio tempo pesquisei muito sobre profissionais do parto humanizado e aqui no RS só existem dois: Dr. Ricardo Herbert Jones, que aparece em vários relatos de parto na internet e é super recomendado! É o único que topa parto domiciliar no RS. E tem a Dra. Ana Claudia Codesso, humanizada também, mas só topa parto hospitalar. Entrei em contato com uma doula, a Fabiana Panassol que atende em partos domiciliares e hospitalares. Detalhe trágico: todos esses profissionais estão em Porto Alegre a 500 km de distância de SVP! Se eu quiser um parto decente terei que me deslocar até lá.

Bem, liguei para os dois consultórios imaginando que os dois seriam as estrelas, né, são os únicos em todo o Estado e sei que muitas gestantes vão até POA para ganhar com o Dr. Jones. Fiquei de cara quando soube que ambos atendem meu plano! Olha que legal! Inclusive o parto! Apenas no caso do Dr. Jones, se o parto for domicilar, ele cobra um valor, claro, por ele e a equipe. A negociar...

Consegui consulta com os dois para dia 19/07, super tranquilo. Marquei com a doula também. Estou animada!

...

Neste meio tempo tempo tivemos crises e mais crises de carência da minha pequena Ísis. Tadinha. Ela não se conforma que eu esteja em casa, porém prostrada, sem brincar com ela, pegar no colo, cantar musiquinhas, nada e cupindo, como ela diz quando me vê vomitando. E ela chora, chora e eu choro, choro, e fico pensando que nesse meio de campo filho na barriga mal recebe uma atençãozinha e marido tem que se virar em 4 para cuidar de todos. Caos. Mas passa, eu sei. Mas até que passe, parece que nunca passa, né verdade?
...

E ela está conversadeira demais. Com frases complexas e tudo e com interrupções nas falas dos adultos dentro do contexto! Fico abismada!

Dia desses eu e a L. conversando sobre métodos antigos de educação (o famoso tapa na bunda) e ela ali brincando. Do nada ela se vira para nós duas e diz: mamãe, não pode bater nas pessoas, faz dodói, elas chólam! Ainda bem que eu estava dizendo justamente isso para a L.!

Duas noites atrás uma vizinha foi me visitar e no meio da nossa conversa a Ísis dispara: eu vou bincá com a Ana. A Ana qué bincá com a gente! Quem é Ana, meodeos!

Temos a batalha das meias todos os dias! Com o frio polar que faz aqui ela não quer colocar as meias de jeito nenhum! E ao mesmo tempo em que as arranca dos pés puxa o edredon para cima deles disparando: tem que tapá esse pé Ísis, tá muito frio! Ou seja, ela mesma já se dá o sermão e arranja um paliativo para o não uso das meias! Mereço!

Assistimos Glee toda semana, e esta série é sobre corais escolares e tals. Ela reconhece o seriado e dia desses ela começou a cantar sozinha do nada a música do carangueijo: calanguejo não é pexi, calanguejo pexi é, calanguejo mfhsnsjcnc bdoibxkxbki ccksifnej maréééé! E ela virou o bicho glee!

Agora ela escolhe os DVDs que quer assistir, não adianta mais empurrar nada que ela pede para trocar sem dó e fica repetindo feito a música do elefantinho até a gente trocar. Irritante. Puxou quem mesmo em??
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