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sexta-feira, 20 de maio de 2011

Escolinha X Babá: Parte I

Faz algum tempo que eu venho ensaiando escrever sobre a minha experiência com escolinha/berçário e babá. Já escrevi dois textos, um contando amenidades e outro já iniciando um papo sobre a minha mudança de opinião e o dilema que eu vivi no ano passado. Inclusive a querida Betty Mello, do Canto do Conto, deixou um comentário que fez acender ainda mais o dilema que vivia, e que muito me ajudou a decidir.

Faço isso porque, da mesma maneira que eu aprendo muito com as experiências de todas as outras famílias que eu acompanho, seja porque faria exatamente igual, seja porque faria exatamente diferente, acredito que a troca de idéias é sempre válida e a exposição de experiências alheias pode sim nos fazer tomar decisões diferentes daquelas que tomaríamos se não tivéssemos sabido desta ou daquela história.

Cabe esclarecer mais uma vez que o que eu vou relatar aqui é a minha experiência, a minha vivência. As minhas decisões foram tomadas com base nos meus desejos, nos meus conhecimentos e na maneira como eu desejo que a minha filha viva. Não se trata de algo do tipo "certo x errado", pois assim como existem inúmeros estudos afirmando que crianças que convivem com babás desde cedo possuem transtornos de personalidade (lembra da história dos homens não serem fiéis por conta disso? pois é...), também existem outros tantos estudos que afirmam que não há vantagem alguma no fato de bebês ficarem submetidos a uma série de estimulações precocemente.

O que não se discute nunca é que bom mesmo é ficar com a família. Não digo com a mãe apenas, porque hoje em dia não se pode , e digo melhor, NÃO SE DEVE falar apenas na mãe como principal cuidadora, mas no pai, nos avós, nos tios.

Não estranhem o fato de eu escrever tudo como decisão minha. Eu converso muito com meu marido sobre tudo que desejo para nossa filha, todas as minhas idéias, ele me ouve, me ajuda a tomar decisões, mas na dinâmica da nossa família a minha palavra acaba pesando um pouco mais nas questões relacionadas com a Ísis. Não se trata de quem "manda mais" como muitos podem pensar, mas de especialidade mesmo. Da mesma forma como ele confia nas minhas decisões, eu confio nas decisões dele acerca de uma série de outros assuntos.

Não sei se todas sabem, mas nós morávamos em Joinville/SC até julho de 2010, e a partir dali nos mudamos para Santa Vitória do Palmar/RS, para trabalharmos no Chuí, em razão do meu trabalho e do meu marido.

Pois bem. Eu engravidei em Joinville, a Ísis nasceu lá e durante toda a gravidez eu sempre tive como certa a escolha pela escolinha/berçário para o período após licença maternidade. Eu não tinha dúvidas. Na época, eu só conhecia essa realidade e em cidades maiores é meio que senso comum colocar os bebês nas escolinhas. A convivência com outras pessoas é mais restrita, é difícil conseguir alguma indicação profissional, morávamos longe da família e não queríamos ficar a mercê de babás que tinham a fama de faltar muito.

Eu pesquisei algumas escolas particulares na cidade, todas muito boas e acabei ficando em dúvida entre duas: uma que tinha um super espaço para os bebês do berçário, fazia a linha mais tradicional, mas tinha mais bebês por turno, além de ser a escola escolhida por vários amigos, o que me deixava segura. A mensalidade ficava em torno dos R$ 730,00 com toda a alimentação incluída e a nutricionista da escola era minha amiga.


 A segunda opção era uma escola "alternativa", que trabalhava numa pedagogia holistica e parecia um sítio em meio a cidade. A sala dos bebês não me agradou, era super pequena. Ela era mais cara em torno de R$ 100,00, o que pesou, assim como o fato de eu não conhecer ninguém que tivesse colocado os filhos lá, na decisão.
 
Eu optei pela primeira, apesar de ter amado a proposta da segunda, e parti para o mês de adaptação da Ísis antes do retorno ao trabalho.
 
Antes de matricular a Ísis a coordenadora explicou como seria a adaptação: no começo seria 1 hora na parte da manhã e outra na parte da tarde, já que a Ísis ficaria em turno integral. Eu teria a liberdade de deixar a Ísis sozinha ou ficar com ela na sala. O tempo na sala iria aumentando gradativamente até ela ficar as 10 horas (!) diárias. Seriam 5 cuidadoras na parte da manhã,  e outras 5 na parte da tarde (eram no máximo 18 crianças por turno) sendo que apenas uma delas era formada em pedagogia em cada turno, as outras eram estudantes ainda.
 
Começamos a adaptação, o primeiro dia foi um horror. Nada daquela teoria toda sobre a adaptação parecia ser colocada em prática. A responsável pela adaptação da Ísis estava tão ocupada que acabou negligenciando um momento tão delicado e a Ísis (e eu consequentemente) chorou muito durante toda a primeira hora dela na parte da manhã.
 
Eu ainda me lembro da sensação de derrota, da profunda insegurança e da tristeza que me acometeu quando saí da escola. Eu cheguei desesperada em casa e conversei com marido sobre o assunto. Ele me acalmou e me incentivou a conversar com a coodenação.
 
Não levei a Ísis a tarde e na manhã seguinte pedi para falar com a corrdenadora que havia me "vendido" a imagem da escola, mas ela não estava e veio outra em seu lugar. Desabafei, chorei, falei tudo que eu havia visto e que não havia gostado, que na teoria a escola tinha me deixado super segura, mas na prática havia acabado com uma convicção construída desde sempre.
 
E aí veio a frase feita, sempre dita e que eu acho horrorosa mas mãe você precisa estar segura, porque se você não estiver segura acaba passando essa insegurança para sua filha e a adaptação dela vai ser mais difícil. A gente percebe que quando a mãe está tranquila, a criança se adapta mais facilmente.
 
PQP, pensei na hora, eu ESTAVA super segura ANTES de ver uma porção de coisas que me deixaram insegura, então a Ísis não havia chorado porque EU ESTAVA INSEGURA, mas sim devido a falta de cuidado da escola - que se dizia preparada e experiente - num momento tão delicado. Li muitos textos de "pedagogos" sempre enfatizando o papel da mãe na adaptação, mas dificilmente questionando a escola e sua metodologia, ou melhor, a sua prática, já que possuir um método não significa aplicá-lo.
 
Muitos dias depois, muito choro meu e da Ísis, muitas horas sentada na recepção da escola esperando, eu tive que voltar a trabalhar. No começo ia na hora do almoço fazer uma visita, mas sempre que eu aparecia a Ísis chorava na hora de eu ir embora, o que me deixava ainda mais torturada, e depois de 2 semanas e com o incentivo da coordenadora, passei a ir e apenas espiar pela janela. Um tempo depois eu deixei de ir na hora do almoço e apenas ligava para saber como ela estava.
 
A Ísis chorava quase sempre que era deixada na escola e quando me via na porta ficava desesperada para sair. O que me deixava mais calma era que ela parava de chorar rapidamente, distraída com alguma coisa. Depois de um tempo ela passou a ter uma professora como referência, ironicamente a mesma do primeiro dia, e só não chorava quando era esta professora quem vinha buscá-la na porta.
 
Três semanas depois veio a primeira virose, uma doença de pele, um resfriado e daí não parou mais até evoluir para bronquite. O pior pesadelo era saber que ela estava doentinha e não poder ficar com ela, ter que deixá-la na escola no meio de outras tantas crianças...aquilo me torturava demais. E a escola de fato não era ruim, mas eu não podia imaginar que a Ísis ficasse bem, ou preferisse estar ali do que na sua casa, com suas coisas, longe de tanta gritaria, barulho, choro.
 
Porque tinha mais isso: a Ísis nunca gostou de ver outras crianças chorando (ainda hoje ela não tolera muito, fica triste) e era doído ver a carinha que ela fazia quando um coleguinha começava a chorar. Eu me colocava no lugar dela: fechada num espaço cheio de estímulos visuais, com outros tantos tão ou mais pequenos do que ela, que muitas vezes estavam gritando ou chorando quando ela só queria dormir, ficar quietinha...
 
E aí chegavam aqueles trabalhinhos pedagógicos...nunca gostei daquilo porque sabia que era apenas para "inglês ver", já que os bebês ali não tinham 1 ano. Eu também sabia que tudo aquilo demorava muito para ser feito, o que equivalia a menos professoras cuidando dos bebês.
 
Ao mesmo tempo eu passei a perceber que das 5 professoras em sala, 1 estava sempre na hora da folga, 1 estava sempre afastada para preencher a agenda e fazer as colagens e essa frescudada toda dos tais trabalhinhos pedagógicos, outra estava no rodízio da troca de fralda e do banho...ou seja, sobravam em sala efetivamente 2 cuidadoras. Para 18 bebês!
 
E um belo dia a Ísis chegou super assada em casa. E em outro chegou com uma mordida na bochecha. Em outro chegou com a fralda suja de coco. Em outro vi ela com pouca roupa e o ar condicionado super gelado na sala, o que valeu uma chamada minha e a resposta mas mãe (odeio!) está muito calor aqui dentro. E em outro estava anotado na agenda que ela havia "comido super bem", sendo que a cuidadora que havia me entregado a Ísis havia dito que ela não havia se alimentado direito.E ainda haviam os alimentos que eu não gostaria que ela comesse, principalmente nos aniversários.
 
E o que dizer das tarefas enviadas para os pais em casa? Foto disso e daquilo, papel assim e assado, embalagem A, B, C...para quê, meodeos, se ali naquela turma estavam bebês que precisavam de cuidados e não de atividades pedagógicas!
 
Enfim...em menos de 3 meses de escolinha eu já estava convicta de que aquilo não era o ideal para minha filha. Tentei conversar com algumas pessoas, conversei muito com o marido, mas a outra solução, que seria ter uma babá em casa, não seria fácil de concretizar. Onde encontrar alguém que fosse cuidadosa com bebês alheios nos dias de hoje? Eu não tinha referências, eu não sabia por onde começar e foi ali que me arrependi de não ter contratado alguém para me ajudar quando ainda estava grávida, pois caso tivesse feito isso, depois de 7 meses em casa já poderia sair para trabalhar com mais segurança na pessoa com quem iria deixar minha filha.
 
A decisão estava tomada: a Ísis não ficaria mais numa escola, eu havia escolhido deixar ela em casa com uma babá e faria isso tão logo conseguisse alguém.
 
Infelizmente, devido a uma série de motivos nós não conseguimos irá-la da escola antes de irmos embora de Joinville. Passamos mais alguns meses ruins, eu, principalmente, que acabei ficando sozinha em Joinville enquanto meu marido tinha que viajar a trabalho.
 
A solução que encontrei foi mandar o trabalho às favas. Cada vez que a Ísis adoecia eu ficava em casa e não a levava para a escola. Nessa fase contei muito com a compreensão dos colegas de trabalho e do chefe, que nunca me cobrou nada por mais que, acredito, tivesse vontade.
 
Marido voltou de viagem, nossa mudança para os pampas estava marcada e eu segui convicta de que não colocaria mais a Ísis na escola, ao menos até a idade obrigatória.
 
Sobre a saga para encontrar uma (boa) babá eu escrevo amanhã.

10 comentários:

  1. Ai Nine, que sufoco ler tudo isso. Com Arthur até tive sorte, consegui um bom esquema no primeiro ano e meio de vida, mas desde então, principalmente este ano que tive que deixá-lo na escola em período integral, vivo em dilema.
    E um dos motivos de pensar e repensar no segundo filho é esse.
    Eu tenho uma insegurança enorme com babás. Ficarei esperando ansiosa seu próximo post...
    Beijos!

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  2. Querida esta é das decisões mais difíceis com filho mesmo, eu super entendo o fato de sermos reféns das babás não ser legal, mas eu sempre deixei o David em casa com babá, cada um faz o que acha melhor, o fato de eu ter uma empregada ha 10 anos em casa de extrema confiança me deixava segura pra que a babá cuidasse bem do filhote. Felizmente tive sorte, ele teve 2 babás até hoje, e a segunda ainda está com a gente, e agora que vou ter outro bebe rezo pra que ela fique muitos anos por aqui... a adaptação na escolinha é difícil mas acho que em tudo isso o que vale mesmo é o feeling de mãe. A gente sabe se algo tá bom ou tá errado, e temos que peitar e ir em frente, aguardo cenas dos próximos capítulos! um beijo!

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  3. Oi Nine!
    Vim te convidar pra participar do novo SORTEIO no BLOGARTE (de maio). Presnete perfeito pra sua princesinha!!!
    Bora lá participar!!!

    Beijins,
    Andrea

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  4. nossa imagino sua afliçao mas escrever tudinho deve ter dado um alivio.
    Acho q vc fez o certo.
    Minha familia mora em sp e eu no rj, a familia do meu marido é bem ausente e Nina tem a mim e ao pai e agora a moça q trab 2x na semana quebra uns galhos, rapidos, mas quebra.
    Nao pus e nao porei ainda em escola por todos esses motivos descritos por vc, na teoria é lindo. Visitei 10 escolas ha 2 meses e desisti, ate mesmo em 2 q mais gostei nao me senti a vontade p deixar minha meNINA!!!
    Ela esta c/1 ano e 7 meses e ate hj nunca passou um dia longe d mim. Pior p mim do q p ela, pq qdo este dia chegar a mamae aqui nem sei.
    Por enquanto vou levando as dores na coluna, olheiras e todo cansaço de tanta dedicaçao mas muiiito amor.
    O q me conforta é q estou um palito de magra.KKKKKKKKKKK!!!!!
    Acho q ninguem melhor q nos maes p saber o que é melhor p nossos babys.
    Logo estarao sendo obrigados a acordar cedo, estudar pilhas de livros, por enquanto q se divirtam, brinquem e curtam a infancia.
    Aqui escola so apos 2 anos / 2 anos e meio.
    Bjs bjs bjs

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  5. Oi Nine.
    Eu ODEIO "mãezinha". E, embora seja das artes, ODEIO os trabalhos feitos com bebês em creches e escolinhas. As profes fazem tudo e dizem pras mãezinhas: "OLHA Q LINDO Q SEU FILHO FEZ. Ele q escolheu a cor!" E outras babozeiras deste tipo.
    O Cássio tb passou por creches, assaduras, desenhos feitos pelas profes, mordidas, viroses, gripes... até q resolvi parar de trabalhar (minha escolha), e estava grávida da Cecília e não podeia ficar pegando doenças!!!
    Com bebês deveria ter só senibilização e estimulação, não resultados visuais!
    bjão, gi

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  6. Oi Nine, assim como vc eu já tinha decidido que a Clara iria para a creche mesmo antes dela nascer, aqui em Brasília é super dificil conseguir alguém de confiança e eu não me arrisco, além de achar melhor mesmo levar pra creche. Mas entendo totalmente sua opinião e espero ansiosamente o proximo post sobre a babá. Eu tb tive problemas com a primeira creche que coloquei a Clara, depois dá uma olhada no post: http://bebepiccolo.blogspot.com/2010/08/creche-alivio.html
    e no terceiro dia resolvi que pra lá ela não iria mais. A atual me dá muito mais segurança, mas mesmo assim nós sofremos com a dificuldade de adaptação. Meu sonho de consumo é que ela só vá meio periodo mas ainda não consegui concretizar isso.
    Beijos

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  7. Nossa que experiência ruim, tadinha da Ísis, e de vc tb :(
    Tenho uma amiga tentando decidir entre babá e berçário, ela até me pediu um post sobre o assunto, vou mandar o link do seu post pra ela ;)
    bjs

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  8. Meninas mamães obrigada pela participação!

    Dani, sabes que quando eu deixava a a Ísis na escolinha, e mesmo pouco tempo atrás, meu dilema em ter um segundo filho era esse: ter que deixá-lo depois da licença. Achei cruel demais, sabe? Foi muito difícil, sofri demais e isso interferiu muito na minha vida pessoal. Eu tb era muito insegura com babá, não confiava, já tinha ouvido cada história...mas recebi boas indicações, conferi e resolvo apostar. Hoje estou mais calma e um segundinho já é projeto! Beijos!

    Dea, aqui tenho a idéia de colocar na escola apenas no ensino obrigatório mesmo, mas confesso que não sei se conseguirei. Até a própria Ísis pode me pedir para ir para a escola antes, já que praticamente todas as crianças que ela conhece vão ao menos um período. Mas vou evitar o quanto puder! Beijos!

    Gi, esses trabalhos pedagógicos ainda me irritam profundamente. De vez em quando eu olho a "pasta" de trabalhinhos da Ísis...ridículo, me lembro de cada atividade daquela e penso que nessa idade a escola não deveria estar preocupada com esse tipo de atividade, mas sim ser uma extensão da própria casa da criança. Estímulo sim, mas trabalho feito pelas professoras não! Beijos!

    Kelly, o importante é você estar sempre buscando o que for melhor para a família como um todo. Se a escola é boa mantenha, e se é desejo deixá-la apenas meio período, vamos pensar numa solução! Sorte aí!

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  9. Nine,

    Muito bom ler sua vivência. Obrigada pela indicação do link...
    Antes de ler o próximo capítulo...fiquei com vontade de dar alguns pitacos: Parabéns por reconhecer sua individualidade nesta escolha! Eu acredito muito em coração de mãe...primeiro filho sofre pq a gente ainda também tá aprendendo a ouvi-lo, né!? Malu tem 7 anos e ficou na escolinha ao invés da babá. Minha vivência foi descobrir depois de 5 anos que tinha a abandonado pelo trabalho. Vivo esse conflito até hj e por isso desabafo tanto no blog (risos!!!) Sua história me faz pensar como o universo é bom conosco pq nos dá muitas oportunidades pra fazer escolhas, né!?

    Bem, qdo vc comentou no post (http://blogdodesabafodemae.blogspot.com/2011/05/escola-infantil-porque-parece-tudo.html) que escola infantil precisa ser assistencialista, acho que expressou mais a sua dor. Uma escola infantil que exerce somente a função assistencialista seria injusta com as demais funções que são necessárias para educação de uma criança. Pense nisso! O que eu aprendi com a sua experiência é que escola infantil não exerce a função assistencialista como uma babá poderia exercer dentro de casa.


    em relação a babá, segue a minha vivência: http://blogdodesabafodemae.blogspot.com/2011/03/mae-cade-baba.html

    bjkas e vou agora pra segundo capítulo

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  10. Ceila, tentei te responder lá no seu blog, mas não deu, não abriu a caixa, por isso respondo aqui.

    Você tem razão quando digo que a mim me parece que as escolas assistencialistas são as melhores nessa fase especial da vida das crianças devido a minha dor pessoal. Acho que a função primordial deveria ser sim a assitencialista nessa fase, logicamente com estímulos necessários ao desenvolvimento psicossocial e motor das crianças, mas acredito sim que crianças de 0 a 2 anos precisam muito mais de cuidados do que de projetos pedagógicos e trabalhinhos com tinta guache, massa de modelar e papéis de todos os tipos.

    Enfim, eu não condeno de maneira nenhuma as escolinhas infantis e sei que elas são sim mais uma necessidade dos pais do que da própria criança nessa fase. O que eu condeno é essa venda de imagem de que a escolinha boa TEM QUE ensinar uma série de coisas que as crianças não estão aptas para aprender.

    Acho que se as escolas colocassem cuidadoras no sentido estrito da palavra ao invés de pedagogas ou pseudo pedagogas, crianças de 0 a 2anos estariam mais bem cuidadas e estimuladas do que de fato estão.

    O que eu condeno é o fato das cuidadoras ficarem afastadas dos cuidados com as crianças para ficarem fazendo trabalhinhos desnecessários nessa fase.

    Beijos!

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